Globo gera polêmica com escolhas de reprises para 2023.
Novelas que foram um fracasso no ibope deveriam ser ‘enterradas’ pela Globo. Porém, parece que a emissora deixará essa premissa de lado e cavará a própria ‘cova’ ao definir folhetins polêmicos para a temporada de 2023. No Canal Viva, a emissora pretende reprisar tramas absurdas, que não foram bem aceitas pelo público durante a exibição original.
A mais polêmica de todas trata-se de Viver a Vida. A trama escrita por Manoel Carlos em 2009 foi um fiasco. A protagonista da novela foi Taís Araújo, que foi prometida como grande destaque, visto que seria a primeira mocinha negra do horário nobre da Globo.
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Acontece que a personagem não agradou o telespectador e a Helena perdeu o destaque em Viver a Vida. Até mesmo a atriz reclamou da personagem na imprensa, provocando o maior climão nos bastidores.
Apesar disso, outra personagem da trama, Luciana, interpretada por Alinne Moraes, conquistou os noveleiros, ao mostrar a história de superação de uma jovem modelo que ficava tetraplégica após um acidente, mas isso não foi o suficiente para turbinar a audiência.
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Giovanna Antonelli foi vendida como a grande vilã e a personagem flopou. Outra polêmica foi com a atriz Klara Castanho, de 8 anos na época, que se tornou alvo de preocupação do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT).
Uma audiência chegou a ser realizada na época entre os representantes do ministério e o departamento jurídico da Globo para discutir o papel da atriz mirim por causa dos possíveis efeitos que personagens desse tipo podem causar no desenvolvimento da criança. Rafaela estava fazendo, entre outras maldades, chantagens contra Helena.
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NOVELAS POLÊMICAS
A preocupação foi devido ao fato de uma criança de 8 anos, não ter discernimento para separar o que é realidade do que é ficção. Com várias polêmicas, a Globo tinha tudo para manter essa novela no esquecimento.
Porém, de acordo com informações do Natelinha, a trama foi registrada na Ancine (Agencia Nacional do Cinema) como obra audiovisual na última segunda-feira (12). Pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual), o título do folhetim também já está liberado para reapresentação desde 2015.
Outra trama registrada recentemente pela a Ancine favorável a Globo foi Direito de Amar, que foi ao ar originalmente em 1987, e que possui registro do título também concedido pelo INPI. Protagonizada por Gloria Pires e Lauro Corona, o folhetim foi um grande sucesso em sua primeira exibição e sua reprise, em 1993.
A novela ainda não foi reapresentada no Viva, pois o canal optou por outro folhetim para a faixa de clássicos mais antigos. Sendo assim, O Sexo dos Anjos, que foi ao ar em 1989 e nunca foi reprisada, deverá ocupar a faixa deixada por Bambolê (1987).
Além das novelas mencionadas, Corpo Dourado (1998) também deve ser reexibida em 2023 no Canal Viva, já que a trama de Antonio Calmon teve sua liberação concedida pela Ancine e INPI. O folhetim também não foi um grande sucesso, onde pelo visto, a Globo promete correr riscos no próximo ano!