Em entrevista ao Roda Viva, Boni deu sua opinião sobre a polêmica demissão de José Mayer e o que espera das novelas da Globo no futuro
Ícone nos bastidores da televisão brasileira, sendo apontado como o principal responsável pelo sucesso da programação da Globo durante décadas e até os dias de hoje, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, foi o entrevistado da última segunda-feira (14) do Roda Viva, da TV Cultura.
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E no programa, o ex-chefão da Globo, ainda bastante lúcido, apesar dos seus 84 anos, deu a sua opinião sobre alguns temas relacionados a emissora carioca. Um dos assuntos foi o caso polêmico envolvendo José Mayer. Em 2017, o ator acabou sendo colocado na “geladeira” após ser acusado de assediar sexualmente uma figurinista, e deixou definitivamente o canal em 2019.
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Em 2017, Boni já havia se pronunciado sobre o assunto, e apesar de condenar o assédio, criticou a forma como a Globo lidou com o caso, chegando a noticiá-lo no Jornal Nacional. Para o diretor, isso deveria ter sido tratado internamente, e que a emissora fez “sensacionalismo”.
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No Roda Viva, o diretor ressaltou que o caso deveria ser averiguado com cuidado antes de se tomar uma decisão, também citando Marcius Melhem, outra estrela que deixou a Globo recentemente após ter sido acusado de assédio moral.
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“Aqui, de longe, eu não mandaria embora porque são pessoas extraordinárias. Agora, trabalhando lá dentro, teria detalhes, fatos, que pudessem comprovar isso”, disse.
“Temos que pensar que há muito folclore. No meu tempo, eu não acredito que houvesse outro critério que não fosse talento ou capacidade. Se, eventualmente, fizessem alguma coisa, a gente mandava embora (…) Na minha sala nunca chegou um caso de reclamação de assédio”, completou.
NOVELAS
Na entrevista, Boni também tocou em um tema pertinente e bastante discutido: o futuro das novelas. Porém, enquanto alguns já enxergam um desgaste do gênero, apontando que os folhetins não devem ter vida longa na televisão, o ex-mandachuva da Globo vai na contramão, acreditando que as novelas serão peça fundamental para a “sobrevivência” da televisão.
“Eu acho que a novela será o gênero que permitirá a sobrevivência da televisão brasileira. O fato dela criar personagens que você ama ou odeia e passa seis meses ligado com ele, em um total processo de fidelidade, é o que vai manter um pouco da dramaturgia viva na televisão”, afirmou.