Se tem um assunto bastante recorrente nos últimos anos sobre os realities no Brasil, é a interferência direta de fã-clubes em votações. Nas redes sociais, é comum a formação de mutirões, que chegam a levantar milhões de votos a favor de um candidato.
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Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, Boninho, diretor de núcleo do “Big Brother Brasil”, falou sobre esta questão, e negou que os fã-clubes possam interferir diretamente nos resultados do reality. “Com quase 70 milhões de votos, não há fã-clube que resista, há uma multidão assistindo. Quando o programa pega bem, como neste ano, é incontrolável o ódio ou amor das pessoas por ele. As torcidas são válidas, mas há mais gente controlando isso”, disse ele.
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Um dos casos mais conhecidos em que um candidato teria sido claramente beneficiado na atração pela força ativa de seus fã-clubes, aconteceu no “BBB 14”. Na ocasião, a modelo Vanessa Mesquita teria ganhado a temporada graças aos seus fãs na internet, algo que também foi negado pelo diretor. “A Vanessa ganhou não foi pelo movimento das Clanessas [torcida organizada]. Foi também por esse movimento, o que é muito diferente. Na minha cabeça, o que a gente dá é diversão, não é eleição presidencial”, afirmou.
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Boninho também falou sobre as constantes acusações de possíveis manipulações em votações. “Posso dizer, nem minha mãe confia (risos)! Se o jogo fosse combinado, teríamos os maiores atores do mundo, porque saem do ‘BBB’ e não contam nada. Se não têm nada para contar a favor de uma teoria da conspiração, é porque não tem. Não vamos correr esse risco, a TV Globo não vai correr esse risco”.
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