William Bonner e Renata Vasconcellos receberam decisão da Justiça
Os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, do Jornal Nacional, receberam uma ótima notícia da Justiça em processo que chocou o país.
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É que na última sexta- feira, 08 de janeiro, o Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu arquivar o inquérito que estava sendo movido por Flávio Bolsonaro contra os apresentadores.
Pra quem não lembra, Renata e William Bonner foram acusados de cometer um crime durante exibição do telejornal da emissora carioca. Logo depois, os jornalistas chegaram a intimados a prestar depoimento em uma polícia no Rio de Janeiro sobre o suposto crime de desobediência judicial.
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O caso é referente ao escândalo que ficou conhecido como “rachadinhas” e que envolve o gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro quando ele ainda era deputado estadual pelo Rio de Janeiro.
Em setembro do ano passado, a Justiça do Rio de Janeiro proibiu que a Globo divulgasse documentos relacionados ao caso. Mas, em novembro, durante o Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcellos anunciaram que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) tomou a decisão de pedir a cassação do cargo de senador de Flávio Bolsonaro após as acusações.
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Depois disso, os advogados do filho de Jair Bolsonaro entraram com uma nova denúncia contra os apresentadores do Jornal Nacional, os acusando de desobediência da ordem de não citar o caso na TV aberta. Os jornalistas ainda foram intimados, mas não compareceram na delegacia. Na época, os dois estavam de férias do Jornal Nacional e apoiadores da família Bolsonaro os criticaram. “Mereciam cadeia”, disse um. “Jornal da desinformação”, acusou outro.
Justiça toma decisão
Mas, apesar da tentativa, Bonner e Renata foram livrados do processo. Segundo o site O Antagonista, o O Ministério Público entendeu que “a conduta atribuída aos jornalistas, nem de longe, violou ordenamento jurídico-penal, nem tampouco constituiu abuso no direito de liberdade de expressão”.
Ainda na decisão, foi destacado que a última decisão contra William Bonner e Renata Vasconcellos “limitava a liberdade de informar somente na fase investigatória, durante a tramitação do procedimento investigatório criminal, e não na fase judicial da persecutio criminis in judicio, com o oferecimento da denúncia perante o Tribunal de Justiça”.
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O Ministério Público ainda continuou em sua decisão: “A exibição jornalística de denúncia criminal, sobretudo quando versa sobre o fato atribuído a agente político do Estado, constitui exercício regular de direito assegurado pela Constituição da República Federativa do Brasil”.