William Bonner paralisou edição do Jornal Nacional, principal jornalístico da Globo, com uma notícia aos aposentados do INSS que cai como um presente neste ano de 2024
Em edição do Jornal Nacional, da Globo, que foi ao ar ainda em agosto do ano de 2023, William Bonner paralisou o Brasil ao anunciar uma excelente notícia com mudanças do INSS que caíram como um verdadeiro presente a milhares nos bolsos de aposentados e pensionistas:
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“O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou uma nova redução dos tetos de juros dos consignados para beneficiários do INSS, informando os empréstimos tiveram uma queda nos juros de 1,97% para 1,91%.”
Já na modalidade de cartão de crédito, o índice máximo caiu de 2,89% para 2,83%. Porém, agora em 2024, esses mesmos juros que já haviam abaixado desceram ainda mais, o que faz esse presente ser ainda mais vantajoso.
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Ainda mais baixo
Segundo o portal Agência Brasil, agora é possível pagar bem menos nas faturas provenientes de operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou um novo limite de juros, cujo qual gira em torno de 1,68% ao mês para essas operações.
Esse novo teto é 0,04 ponto percentual menor que o limite atual, de 1,72% ao mês, nível que vigorava desde fevereiro de 2024.
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O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,55% para 2,49% ao mês. Com esse novo decreto do Banco Central no abatimento de juros, aposentados conseguirão um aumento no teto de limite, ou seja, sacar valores mais altos pagando menos.
Apesar de não ser necessariamente um benefício extra concedido pela autarquia, é uma oportunidade que esses mesmos aposentados, sendo a maioria idosos, conseguir uma “ajudinha” nas contas, ainda mais com as festas e compromissos de fim de ano se aproximando.
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MAS ATENÇÃO! Como todo empréstimo concedido e linhas de crédito, é preciso ter muita cautela e estudar bem a previsão da retirada desses mesmos valores para não se enrolar com dívidas geradas depois!
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Por dentro das novas regras
Vale destacar que essas mesmas medidas entraram em vigor oito dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União. Normalmente, o prazo seria 5 dias, mas foi estendido a pedido dos bancos.
A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). Em maio de 2024, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 11,75% para 10,50% ao ano.
Como mencionamos, desde agosto do ano de 2023, os cortes na Selic começaram a ocorrer. Inclusive, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que a pasta acompanha o movimento a fim de propor reduções no teto do consignado à medida que os juros baixarem.
O lado dos bancos
Apesar da ordem afetar todos os bancos, tais instituições tem votado contra essas medidas, alegando descompasso entre os juros do consignado e a realidade do mercado financeiro.
Só para ter uma ideia, em fevereiro de 2024, os bancos conseguiram aprovar um dispositivo que insere, como referência para o crédito consignado, a taxa do Depósito Interbancário (DI) no prazo médio de dois anos.
Esse indicador é tradicionalmente usado para calcular os rendimentos das aplicações em renda fixa. A ordem emitida é que todos os bancos oficiais reduzam as taxas para o consignado do INSS para continuarem a emprestar pela modalidade.
Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), o Banco do Nordeste cobra 1,76% ao mês; e o Banco do Brasil, 1,74% ao mês. Já o Banco da Amazônia cobra 1,77% ao mês.
Como estão acima do teto atual, essas taxas na prática significam que as instituições tiveram que suspender a oferta desse tipo de crédito, até se adequarem à nova realidade.
Entre os bancos federais, apenas a Caixa Econômica Federal cobra menos que o limite atual de 1,72% ao mês, com taxa de 1,71% ao mês, mas a instituição terá de reduzir a taxa para enquadrar-se no novo teto.
Vale destacar que esse limite dos juros do crédito consignado do INSS foi alvo de embates que se arrastam desde 2023. Ainda em março de 2023, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os ministérios da Previdência Social e da Fazenda.
Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições. A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março do ano passado, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês, como podem ver no vídeo abaixo:
O Ministério da Previdência defendia um teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. Já a Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.
Quanto que um aposentado do INSS pode comprometer da sua renda ao contratar um crédito consignado?
De acordo com a InfoMoney, aposentados e pensionista do INSS pode comprometer até 45% do benefício com essa modalidade de crédito.
Sendo 35% para empréstimo pessoal consignado, 5% para o cartão de crédito consignado e 5% para o cartão consignado de benefício.