William Bonner revela assassinato nos estúdios do JN e confirma terror dentro da Globo: “Aterrorizante”

O editor-chefe do maior telejornal da Globo falou sobre uma cena icônica que aconteceu no estúdio do JN

Marcado na história do Jornal Nacional como um dos principais âncoras do telejornal, William Bonner teve a missão de escrever um livro revelando os bastidores do JN.

A obra intitulada “O Jornal Nacional-Modo de Fazer”, foi publicada em 2009 e o Editor-Chefe contou algumas histórias que o grande público jamais imaginou que teria acontecido na atual redação do JN.

Um dos pontos que mais chama a atenção no livro do JN é o relato de William Bonner sobre a antiga finalidade do estúdio em que o maior telejornal do país é feito desde 1990.

William Bonner na cerimônia de lançamento do livro, em 2009 (Foto: Divulgação)

O jornalista contou que o local exclusivo do JN antes era dedicado ao setor de teledramaturgia da Globo e inclusive várias novelas clássicas foram gravadas naquele local.

William Bonner citou a novela Vale Tudo, de 1988 e contou que a icônica cena do assassinato da personagem Odete Roitman aconteceu no mesmo lugar onde está a bancada do JN.

“Roitman, em Vale Tudo, na década de 1980, é um dos mais célebres. Inaugurando o Projac, as novelas foram e o maior dos estúdios foi destinado à Central Globo de Jornalismo no fim da década de 1990″, contou Bonner, relembrando do assassinato aterrorizante que marcou o país nos anos 80.

FAMA DE CARRASCO NOS BASTIDORES

William Bonner era conhecido por sua fama de carrasco no JN (Foto: Reprodução)

Outro ponto importante abordado no livro é sobre o famoso padrão Globo de qualidade, implantado pelo ex-diretor-geral da emissora, José Bonifácio de Oliveira, o “Boni”.

Fiel ao padrão de qualidade criado pelo executivo, William Bonner não tolera erros no jornalístico, o que lhe rendeu uma fama de carrasco nos bastidores da emissora carioca.

Até mesmo o jornalista Johnny Savalla, que trabalhou no telejornal nos anos 2000, revelou que Bonner faz exigências que deixam o clima na redação ainda mais tenso.

Por exemplo, o fato de todos os profissionais da área técnica do Jornal precisarem usar jaleco branco. Segundo Jhonny, o setor técnico era conhecido por ser impecável e foi apelidado de “NASA”, em referencia ao órgão espacial dos Estados Unidos.