Canetada de ministro garante revisão de benefícios dos idosos do INSS e preocupa segurados
Ministro braço direito de Haddad, Carlos Lupi, da Previdência Social, confirmou pente-fino em benefícios temporários e fim de salário de cerca de 45 mil de idosos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), deixa segurados chocados.
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Portanto, de acordo com o Poder 360, o ministro Carlos Lupi anunciou neste fim de agosto, uma revisão de benefícios, em especial no auxílio-doença, do INSS, que representa o pagamento indevido a 45 mil de pessoas. Segundo ele, o número registra 45% do total de auxílios que passaram por revisão.
“A quantidade de benefícios indevidos é muito alta”, declarou Lupi ao jornal O Globo. O ministro afirmou que os casos mais comuns são de pessoas que recuperaram a capacidade de trabalho, mas continuam recebendo auxílio. “Se a pessoa ficou boa, não há por que continuar recebendo o auxílio-doença”, disse.
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Além disso, Lupi afirmou que há uma quantidade considerável de beneficiários que acabam de voltar ao mercado de trabalho e não informaram ao instituto.
Desse modo, a revisão dos benefícios começou há pouco mais de um mês. Já foram analisados cerca de 100 mil pagamentos e outros 800 mil devem ser revisados até o fim de 2024.
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O objetivo do governo é abrir espaço no orçamento para gastos discricionários dos ministérios, pressionados pelo limite do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas, além de tentar cumprir a meta de zerar o déficit das contas do governo neste ano.
Vale ressaltar que o número de beneficiários teve aumento de 1,6 milhão de 2015 a 2023, o que equivale a 37,3%. Em relação a 2022, o crescimento foi de 14,4% (ou 751,6 mil pessoas).
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Sendo assim, o custo com os novos beneficiários praticamente dobrou de 2015 a 2023: saiu de R$ 5,0 bilhões em 2015 para R$ 10,0 bilhões em 2023. Houve salto de 20,4% de 2022 para 2023.
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Como funciona a revisão dos benefícios do INSS?
Na checagem, estão sendo analisados os benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) com mais de dois anos de concessão, além de outros benefícios assistenciais. Todas essas revisões passarão, inicialmente, por uma checagem de dados. As que apresentarem indícios de irregularidade serão convocadas a comparecer ao INSS.
Quem for convocado terá um prazo de 30 dias para apresentar os documentos pessoais (identidade, CPF, laudos e exames médicos, e, se houver, receitas de medicação de uso contínuo). O agendamento da perícia médica pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS ou pela
Central de Atendimento 135.