Bradesco, assim como o Itaú e Santander, está promovendo fechamentos de agências e é essa a verdade por trás disso
Nos últimos tempos, muitos brasileiros repararam que as principais instituições financeiras do país têm realizado alguns fechamentos de agências em todo o território nacional.
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Tal situação têm gerado algumas especulações e medo entre correntistas, afinal de contas, o ato de fechar portas é algo que assusta qualquer um, ainda mais vinda de instituições que cuidam do nosso dinheiro.
Segundo o que foi divulgado pelo portal Poder 360, o Brasil chegou a fechar 394 agências bancárias só no ano de 2022. Inclusive, o país contava com 17.908 unidades em dezembro de 2022, o menor número anual da série histórica do BC (Banco Central), iniciada em 2007.
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Só o banco Bradesco, que inclusive é uma das mais populares instituições financeiras do país, fechou em média 1600 agências, ficando à frente dos seus concorrentes Santander Brasil (163) e Itaú (416), que como citamos, também encerraram as atividades de algumas de suas agências físicas.
Mas afinal de contas, o que está acontecendo?
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Tecnologia implacável
Apesar de ser um tanto assustador, esses fechamentos de agências não tem nada haver com falências ou vendas para concorrentes. O que de fato está acontecendo é que, desde a pandemia, as agências perceberam que manter tantas agências físicas abertas não é algo tão vantajoso.
Afinal de contas, com a pandemia, veio também a otimização e uso frequente de serviços bancários por aplicativo por meio da tecnologia. Nem preciso dizer que essa “herança” deixada pela pandemia perpetuou.
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Quantas vezes você PRECISOU ir pessoalmente em alguma agência bancária nos últimos tempos? Garanto que dá pra contar nos dedos isso, não é verdade? Pois é …
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Um exemplo claro dessa otimização foi a criação do PIX, que desde a sua criação em março de 2021, foi eleito a forma de pagamento mais usada no Brasil.
Mesmo não possibilitando grandes movimentações bancárias, a ferramenta se popularizou de maneira estrondosa. Inclusive, essa inovação foi um fator determinante na contribuição em acelerar começo do ” fim” de agências físicas no país.
Isso sem falar nos bancos digitais, que têm se popularizado cada vez mais e tomando uma liderança absurda entre os bancos*SAIBAMAIS*
Então existe uma certa lógica! Pensem comigo, pra que pagar aluguel e contas básicas de um estabelecimento físico se a maioria das pessoas resolvem tudo pelo aplicativo ou internet banking, no conforto dos seus lares?
Mas, por outro lado, essa discussão também evidencia outras preocupações como demissões em massa e substituição da mão de obra orgânica para as digital.
O que diz a Febraban diante disso?
Ainda segundo o portal Poder 360, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disse que as instituições financeiras estão adequando suas estruturas à nova realidade do mercado, com maior utilização dos canais digitais, que oferecem mais comodidade.
Dados da federação indicam que o número de postos para atendimento bancário tem se mantido estável ao longo dos anos. Passou de 37.800 em 2020 para 37.500 em 2021.