Bancos como Bradesco, Nubank e Itaú se uniram para discutir decisão crucial sobre cartões de crédito
E bancos como Bradesco, Nubank, Itaú e até mesmo o Santander “se uniram” para tomar uma decisão crucial a respeito dos cartões de crédito.
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Isso porque a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), entidade que representa todos os bancos nacionais, que se reuniu com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no dia 10 de dezembro, para discutir a questão do rotativo do cartão de crédito.
De acordo com o portal Edital Concursos, o objetivo dessa união foi conseguir um acordo em comum quanto a um novo teto de juros para da modalidade, cuja taxa média chegou a 441,1% em setembro.
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O encontro ocorreu ao fim de mais uma semana de discussões sobre o parcelado sem juros e o rotativo do cartão de crédito.
O tema ainda não teve consenso entre os entes envolvidos para definir uma autorregulação antes do fim do prazo de 90 dias, a partir de outubro, para o Conselho Monetário Nacional (CMN) resolver a questão.
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A próxima reunião da autoridade monetária está prevista para acontecer em 21 de dezembro.
Ideias discutidas
O governo planeja limitar o juro que incide quando o cliente não consegue quitar a fatura dentro do prazo de vencimento.
Já os bancos propõem um limite de 100% do valor devido para todos os financiamentos com o cartão de crédito, como rotativo e parcelamento sem juros.
Essa proposta não restringe o teto à opção prevista no projeto do Desenrola Brasil, que entra em vigor no dia 1º de janeiro, em caso de falta de consenso sobre uma autorregulação.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o Banco do Brasil e outras instituições estudam apoiar a proposta.
A questão dos crédito rotativo do cartão de crédito ganhou atenção nos últimos meses após o governo Lula revelar seus planos de limitar a taxa de juros. A ideia é baratear o crédito para os brasileiros.
Quais foram as propostas expostas pela Febraban quanto à taxa de juros do cartão de crédito?
Conform mencionado acima, a proposta da Febraban é criar um teto de 100% da dívida para a taxa de juros do cartão de crédito.
Em um débito de R$ 100, por exemplo, esse valor também seria a taxa máxima, sem incluir multa e mora. Em caso de aumento do valor devido, o teto acompanharia o avanço.
O PicPay também apresentou uma proposta, mas ela foi considerada inviável pelo Banco Central.
A fintech verdinha sugeriu que parcelas futuras tivessem um vencimento adiantado em caso de calote, resultando no agregamento e reparcelamento do valor com juro menor que o do rotativo e teto de 100%.
MAS ATENÇÃO! A autorregulação dos bancos precisa ser aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) antes do ano de 2024, conforme dito acima. Caso contrário, entrará em vigor o texto que limita a 100% os juros sobre o rotativo do cartão de crédito.