Essa medida surge em um contexto de crescente adoção do Pix, que proporciona transferências instantâneas.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou recentemente uma significativa mudança no cenário bancário nacional, informando que os bancos associados deixarão de oferecer os serviços de transferência por meio do Documento de Ordem de Crédito (DOC) a partir de 29 de fevereiro de 2024. Essa determinação impactará tanto as transações realizadas por pessoas físicas quanto jurídicas, marcando um passo importante na evolução das opções de transferência de fundos. Diversos bancos serão afetados com tal mudança, entre eles a Caixa.
Essa transição não está restrita apenas ao DOC. A Febraban também comunicou que as operações de Transferência Especial de Crédito (TEC), frequentemente utilizadas por empresas para o pagamento de benefícios a seus funcionários, também serão descontinuadas. Atualmente, tanto o DOC quanto o TEC possuem um limite máximo de valor de transferência fixado em R$ 4.999,99. No entanto, as operações de Transferência Eletrônica Direta (TED) permanecerão inalteradas, oferecendo uma alternativa contínua para a transferência de fundos entre contas bancárias.
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O DOC, criado em 1985 pelo Banco Central do Brasil, já foi uma das opções mais proeminentes para a realização de transferências, mas nos últimos anos, sua popularidade tem gradualmente diminuído. O lançamento do sistema de pagamento instantâneo PIX em novembro de 2020 marcou um ponto de virada nesse panorama, com o PIX ganhando uma adoção significativa devido à sua eficiência e praticidade.
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A Febraban enfatiza que essa mudança é uma resposta ao equilíbrio entre custo e benefício para os clientes. Com a crescente utilização do PIX e a movimentação bancária mais ágil e acessível que ele oferece, tanto o DOC quanto o TEC perderam sua posição de preferência entre os clientes bancários.
Os dados apresentados pela Febraban refletem claramente essa transformação nas preferências dos clientes. O PIX emergiu como a opção dominante, registrando um impressionante total de 24 bilhões de operações. Em comparação, os cartões de crédito totalizaram 18,2 bilhões de operações, seguidos pelos cartões de débito com 15,6 bilhões, boletos com 4 bilhões e transferências via TED com 1,01 bilhão. Por outro lado, as operações com cheques totalizaram 202,8 milhões.
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As transações realizadas por meio do DOC, por sua vez, representaram apenas 3,7% do total, com um volume de 59 milhões de operações. A ascensão meteórica do PIX e a crescente demanda por soluções financeiras instantâneas e eficientes têm contribuído para a contínua diminuição da relevância do DOC no panorama financeiro atual.
Isaac Sidney, presidente da Febraban, ressaltou que a gratuidade e a velocidade do PIX têm sido fatores determinantes para sua ampla adoção. Essa mudança de paradigma nos serviços bancários reflete as transformações nas preferências dos consumidores e a evolução constante das opções disponíveis, consolidando o PIX como a escolha primordial e impulsionando o gradual declínio do DOC.
Diversos bancos como Caixa, Nubank etc já estão adotando Pix como forma de transferência de dinheiro. A função se tornou muito mais acessível e em pouco tempo se tornou usada por milhares de brasileiros.
Qual foi o país que criou o Pix?
Concebido pelo Banco Central do Brasil, o Pix teve sua origem em um grupo de estudo da instituição em 2018, no período em que Michel Temer estava à frente do governo e com a direção do ex-presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Informações retiradas do site G1 e Einvestidor.