Brasil volta a passar em branco no Emmy Internacional, que premia novela portuguesa e La Casa de Papel
20/11/2018 às 19h18
Em setembro, a International Academy of Television Arts & Sciences (Academia Internacional das Artes e Ciências Televisivas) anunciou os indicados ao Emmy Internacional 2018, maior premiação da televisão mundial, e a grande surpresa, conforme informamos, foi a ausência de novelas da Globo na lista.
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A emissora carioca, que costuma dominar a premiação, especialmente na categoria de folhetins, teve apenas uma indicação: Aldo — Mais Forte Que o Mundo — produzido originalmente como longa-metragem e exibido em formato de minissérie pela Globo. Novelas de sucesso do canal como A Força do Querer, de Gloria Perez, que vem ganhando fama mundo afora, foram ignoradas. A última vez que a Globo ficou de fora da categoria “Melhor Telenovela” foi na edição de 2010 do Emmy.
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Ontem (19) finalmente ocorreu, em Nova York, a cerimônia de premiação do Emmy, e o Brasil acabou passando em branco, pelo segundo ano consecutivo. A Globo não foi a única representante do país no evento. Júlio Andrade, por exemplo, apareceu indicado como melhor ator por seu trabalho em 1 Contra Todos, da Fox — a série também recebeu uma nomeação. Porém, deu azar de concorrer com La Casa de Papel, produção espanhola distribuída pela Netflix, que se tornou um fenômeno de popularidade ao redor do mundo. E confirmando às expectativas, a atração acabou levando o troféu de melhor série.
Na categoria “Melhor Telenovela”, a portuguesa Ouro Verde, da rede TVI, foi a grande vencedora, superando duas atrações turcas e uma mexicana. Portugal, aliás, vem se tornando referência em produção de folhetins, a ponto de muitos atores brasileiros virem abrindo mão do trabalho nas tramas brasileiras, incluindo as da Globo, para tentar a sorte na TV lusitana.
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Confira a lista com os concorrentes e vencedores (em negrito) das principais categorias:
Melhor Ator:
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Julio Andrade em Um Contra Todos (Brasil)
Billy Campbell em Cardinal (Canadá)
Lars Mikkelsen em Ride Upon the Storm (Dinamarca)
Tolga Saritaş em Soz (Turquia)
Melhor Atriz:
Thuso Mbedu em Is’thunzi (África do Sul)
Anna Schudt em Ein Schnupfen hätte auch gereicht (Alemanha)
Emily Watson em Apple Tree Yard (Reino Unido)
Denise Weinberg em Psi (Brasil)
Melhor Comédia:
Club of Crows (México)
The End of Comedy (Espanha)
Nevsu (Israel)
Workin’ Moms (Canadá)
Melhor Documentário:
Puck’s World (Países Baixos)
This is Me (Brasil)
Goodbye Aleppo (Reino Unido)
WHO I AM (Japão)
Melhor Série Drama:
Inside Edge (Índia)
La Casa de Papel (Espanha)
1 Contra Todos (Brasil)
Urban Myths (Reino Unido)
Melhor Telenovela:
Cesur ve Guzel (Turquia)
Istanbullu Gelin (Turquia)
Ouro Verde (Portugal)
Paquita La Del Barrio (México)
Melhor Filme para TV ou Minissérie:
Aldo – Mais Forte Que O Mundo (Brasil)
Kurara: The Dazzling Life of Hokusai’s Daughter (Japão)
Man in an Orange Shirt (Reino Unido)
Blind Spot (Alemanha)
Autor(a):
Renan Santos
Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.