Convidado para um especial de fim de ano na Globo, Bruno Cabrerizo se prepara para comemorar o dia dos pais com seus filhos: “Estou morando na Itália. Vou ficando por lá, perto dos meus filhos, estudando, me atualizando. Reciclando. Mas pronto para retornar quando a escalação acontecer, como agora”.
Bruno vai estrelar o especial de final de ano ‘O Natal Perfeito’, que será exibido no dia 24 de dezembro. Será pai de uma garota rica (Melissa Nóbrega), que foge de casa e faz amizade com um menino pobre (Cauã Antunes).
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Em entrevista à Caras, o ator revela como administra a distância dos filhos: “Sou um pai muito presente e driblo a distância com a tecnologia, mensagens de voz e ligações de vídeo. Ajeito toda a minha rotina para falar com eles antes do horário de dormirem ou antes de irem para a escola. Eles sabem que estou no Brasil trabalhando por eles também. Para oferecer uma vida melhor e, principalmente, um estudo de qualidade”.
Sobre o fim do casamento com a mãe de seus filhos, o ator contou: “Na verdade, a relação já estava ruim, desgastada. Ter um novo relacionamento foi consequência disso e daquilo que não se pondera, o inesperado que a vida nos oferece”.
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E acrescentou: “As crianças permaneceram na Itália e ficaram bem distantes de tudo, até porque são pequenos. E o fato de eu estar separado da mãe deles não me isenta da responsabilidade como pai. Nada mudou. Continuei presente, próximo deles, mantive a nossa rotina e proximidade”.
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Sobre a melhor maneira de manter a raiz brasileira mesmo morando na Europa, ele contou: “Ah, a gastronomia, quando dá. E leio as nossas notícias, sempre! Mas acho que a maior raiz que consigo manter é o idioma mesmo. Não abro mão de falar português com as crianças, por exemplo. Às vezes, respondem em italiano, mas entendem tudo”.
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Sobre o segredo para ser um bom pai, ele contou: “Amor e responsabilidade. É preciso ter afeto na hora de educar, pois não é fácil. É preciso entender e praticar que não temos que ‘ajudar’ a mãe. Não, temos a nossa parte, o nosso papel a cumprir. Não é favor, não é ajuda. É responsabilidade, amor e muito cuidado”.
E abriu o coração: “Dá um medo de não estar presente para continuar protegendo, cuidando, provendo. Acho que é um medo que a maioria dos pais têm, que algo nos aconteça e que nossos filhos fiquem desamparados. Eu não fico pensando nisso, mas percebo que se reflete em uma mudança de comportamento. Acho que passei a ser mais cuidadoso comigo mesmo”.