Bruno Gagliasso tem postagens antigas resgatadas, pede desculpas, mas internautas criticam
05/07/2018 às 22h00
O ator Bruno Gagliasso não desmentiu o que fez no passado e resolveu assumir os seus atos. Ele se posicionou sobre a polêmica em que se envolveu após tweets homofóbicos de 2009 serem resgatados pelo movimento MBL (Brasil Livre) e disse que reconhece o erro, como já informado.
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“Estou aqui em 2018 respondendo com minhas ações e atitudes por quem já fui também em 2009 e mesmo antes disso. De alguma forma todos estamos. Não é passando o pano no preconceito, mas sim passando tudo a limpo, que o mundo vai se tornar um lugar melhor”, disparou.
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No entanto, a atitude de Bruno não foi bem aceita assim. Muitos internautas rebateram o comentário do global e até o chamaram de hipócrita. “Pra mim isso se chama hipocrisia total, só publicou textão pq acharam o passado dele, longe de mim defender o Cocielo, mas a hipocrisia reina na canhota”, disse uma seguidora. “Sim. A diferença é que o hipócrita do bruno gagliasso tem o selo esquerdista de liberdade para ser hipócrita. E por isso não vai levar pedradas da lacrolândia”, disparou um segundo, levando para o lado político.
Mas um dos comentários que mais obteve “likes” foi de um usuário chamado Marcio S. Brito em que comparou a situação com a do youtuber Júlio Cocielo, bastante criticado em seu perfil Twitter, inclusive por Bruno, após dizer que o jogador Mbappé, negro, faria “uns arrastão top na praia”.
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“Você sugere um boicote a si mesmo em relação aos seus patrocinadores? Ou só vale para os outros?”, disse Marcio, ressaltando que Cocielo perdeu patrocinadores pela atitude racista na qual foi detonado por Gagliasso. Até o momento, o ator da Globo não respondeu.
Confira:
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Você sugere um boicote a si mesmo em relação aos seus patrocinadores? Ou só vale para os outros?
— Márcio Right (@marciosbritto) July 5, 2018
GAGLIASSO X COCIELO
“Você tem noção do que são 11 milhões e 200 mil pessoas? Eu ajudo. É a população inteira da Bélgica. É um milhão a mais do que a população de Portugal. São 143 Maracanãs lotados. São todas as pessoas que ainda estão apoiando diretamente um influencer assumidamente racista”, disparou Bruno.
“Temos que cobrar posicionamento das marcas que o patrocinam, é claro. Mas são os outros famosos que ainda o seguem e, principalmente, as pessoas comuns, anônimas, que verdadeiramente me preocupam. Apoiar uma pessoa racista é ser conivente, sim”, desabafou o ator em seu perfil no Instagram.
“Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público, a grande propulsora do trabalho delas. Não é um caso isolado. Não foi o primeiro, não será o último”, disse ele.
“A gente precisa atuar com quem realmente movimenta essa máquina: a audiência”, completou Bruno, que juntamente com a esposa Giovanna Ewbank, sugeriu um boicote ao rapaz. No entanto, as declarações se voltaram contra eles quando os tweets do galã foram “ressuscitados”. A situação ficou ainda pior quando Gio disse, em resposta a um comentário no Instagram, que as pessoas não mudam com o tempo.
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Ela afirmou que “não importa de quando foram as declarações de alguém. Era racismo antes, hoje e será sempre”, rebatendo o comentário de uma seguidora. Foi aí que os internautas acabaram encontrando publicações polêmicas do marido dela, o ator Bruno Gagliasso.
Ele havia ridicularizado homossexuais no passado, chamando-os de “viados”, com piadinhas homofóbicas. “Papai noel é boiola pq vive com o saco na mão anda com um monte de viado e sempre aparece na noite de dia 24”, disparou ele em um post de 2009. Agora, o ator está pagando na mesma moeda que cobrou o youtuber.
Várias pessoas estão atacando as marcas que o tornaram garoto propaganda ou patrocinam a sua carreira, como Olympikus, Renault, Lupo, entre as demais. Os comentários pedem que ele seja tirado imediatamente das campanhas.