COBRADO NA WEB
Bruno Luperi, autor do remake de Pantanal é xingado por morte e faz mistério sobre pênis decepado
27/05/2022 às 20h01
Autor de “Pantanal”, está sendo ‘cobrado’ na web.
“Pantanal”, é um sucesso na Globo. O remake assinado por Bruno Luperi é baseado na obra original escrita por Benedito Ruy Barbosa, exibida pela extinta TV Manchete em 1990.
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Bruno Luperi está sofrendo uma série de ataques na web pela morte de Madeleine (Karine Teles), seguindo o mesmo desfecho da personagem na versão original de “Pantanal”.
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Sabendo da responsabilidade que é assumir uma novela das nove da Globo, Bruno Luperi não se intimida e ainda mantém um tom de mistério sobre uma cena emblemática da TV brasileira, que é a castração de Alcides, que na trama exibida na Manchete foi interpretado por Ângelo Antônio e no remake por Juliano Cazarré.
Bruno Luperi também possui um grande peso em fazer a atualização do que foi ao ar em 1990 em uma outra sociedade com os tempos atuais. O machismo, a xenofobia e a homofobia não são mais vistos como brincadeiras, assim como eram no início dos anos 90.
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“Estamos sentindo isso em relação a Maria Bruaca [Isabel Teixeira]. Há um olhar mais sensível para o papel da mulher, sobre o que é o machismo, uma relação tóxica. A sociedade está muito mais atenta para as nuances. A novela não tem um caráter moralizador, mas tem que apresentar a realidade”, discursou Bruno Luperi em entrevista ao jornal O Globo.
MISTÉRIO SOBRE CENA EMBLEMÁTICA E LINCHAMENTO VIRTUAL
Bruno Luperi afirma que algumas situações não podem mudar do que foi ao ar anteriormente, pois, já fazem parte de como “Pantanal” é contada. “Algumas questões pensadas lá atrás podem mudar, outras não. Doa a quem doer, temos que respeitar”, disparou o novelista que é neto do escritor da primeira versão. Ele contou que sofreu ataques pela morte da Madeleine, mas que não pode fazer nada se a novela é assim.
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A indignação do público é que a ideia do seu avô, Benedito era manter a personagem viva, que se tornava uma pantaneira raiz, mas precisou abrir mão disso com o pedido de Ítala Nandi, que pediu para deixar o folhetim na época, irritando o novelista. Bruno Luperi teve a oportunidade de fazer diferente, mas pelo visto ele preferiu seguir a versão original.
Bruno Luperi também mantém um tom de mistério sobre a cena emblemática da castração de Alcides. “Mas alguns eventos têm que acontecer, talvez não da forma como foram concebidos”, despistou o autor.
“Mas a interpretação da direção, na época, era assim. Era um mecanismo presente naquele tempo, algo muito transgressor. A nudez era um recurso, a cena de natureza também. […] A nossa leitura foi mais para a poesia. Ninguém está sentindo falta da nudez”, revelou Bruno Luperi sobre não usar tanto o recurso da nudez como na versão de Benedito Ruy Barbosa.
Autor(a):
Diego Laureano
Sou formado em Teatro, Produção Audiovisual e Jornalismo e completamente apaixonado por comunicação. Já atuei em emissoras de TV como Assistente de Produção e Redator em portais de entretenimento. Escrevo sobre televisão e seus bastidores, com responsabilidade, clareza, leveza e muito amor desde 2008. Mas a minha realização profissional está no Departamento de Novelas e Realities, no qual faço parte no TV Foco desde 2022. Além de Redator, atuo como Co-Apresentador das Lives do site no YouTube, às terças e sextas-feiras. Minhas redes sociais são: [email protected]