No ar em O Outro Lado do Paraíso, novela da faixa das 21h da Rede Globo, o ator Caio Paduan, que interpreta Bruno, falou sobre o envolvimento de seu personagem com Raquel, vivida por Erika Januza.
Na trama escrita por Walcyr Carrasco, a mãe de Bruno, Nádia (Eliane Giardini) arma para separar o filho de Raquel por não aceitar ter como nora uma empregada negra.
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“Amor não acaba. A história de Bruno e Raquel é quase um Romeu e Julieta. Eles se encantaram pelas diferenças”, disse o ator em entrevista ao jornal Extra.
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Caio falou ainda sobre o preconceito de Nádia, que armou para separar o casal: “O pior racismo é o velado. Nádia é assim. Fala que não é preconceituosa, mas perguntou para o filho “por que ele tinha que escolher uma negra”. O racismo é surreal. A cada dez jovens que morrem no Brasil, sete são negros. Ouso dizer que somos o país mais racista do mundo”, falou.
“Minha irmã (Sabrina) é noiva de um negro (Anderson). Os dois estão juntos há nove anos. Já aconteceu de entrarem num supermercado e o segurança ficar acompanhando só ele, de pararem em blitz e o policial perguntar se estava tudo bem com ela. Isso é muito triste”, revelou.
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Na conversa, ele relembrou ainda sua difícil jornada até chegar ao horário nobre da televisão. Trabalhando até 12 horas por dia como garçom para pagar a mensalidade da faculdade de artes cênicas e depois se vestindo de animador de festa infantil, Caio falou sobre sua trajetória com muito orgulho: “Sabia que meu esforço teria resultado porque eu sou apaixonado pelo que faço. O ator que diz que nunca pensou em desistir está mentindo. A gente quer desistir o tempo todo porque tudo é difícil, mas guardei para o resto da vida o que Fernanda (Montenegro) disse na preparação de “O outro lado do paraíso”: “Se no momento em que quiser desistir você sentir necessidade do palco, é porque você é do ramo”. Sou apaixonado pelo meu trabalho”, contou.