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Caixão da Rainha Elizabeth II é de chumbo para suportar dias sem entrar em decomposição
No último dia 8 de setembro, faleceu a Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, mas ela só foi sepultada nesta segunda-feira (19). Mas graças a uma característica especial do caixão feito para ela, o corpo da ex-monarca conseguiu suportar 11 dias de cerimônia e transporte sem entrar em decomposição.
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O corpo da Rainha Elizabeth II, durante os ritos fúnebres, permanece lacrado em um caixão de carvalho inglês, forrado de chumbo, que foi fabricado há 30 anos. O método é conhecido como “casca e caixa de chumbo”.
O caixão é simples e feito de madeira, como qualquer outro, mas é coberto com chumbo e depois colocado dentro de outro caixão externo, segundo o jornal The Telegraph.
Desse modo, é possível impedir a entrada de oxigênio e umidade dentro do caixão, criando um ambiente hermético que evita bactérias, fungos e vírus. “Deste modo, o corpo demora mais tempo para se decompor, podendo ser preservado por até um ano”, explica a CNN britânica.
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A Rainha foi sepultada no Castelo de Windsor, na Capela Memorial do Rei George VI, ao lado de seu pai e de seu marido, o príncipe Philip, que morreu ano passado. O caixão da monarca e do Duque de Edimburgo foi encomendo já faz 30 anos.
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Por ser forrado de chumbo, o caixão ficou tão pesado que precisou de 8 ao invés de 6 carregadores, segundo o jornal. A empresa responsável pelo funeral real recebeu os caixões em 1991, já prontos.
Não foi a primeira
A Rainha Elizabeth II não foi a primeira a ter um caixão. De acordo com o jornal CNN, isso acontece com a nobreza inglesa há 4 séculos, pelo menos.
Além de Elizabeth II, a Rainha Elizabeth I, o Rei Charles II, a Rainha Vitória e a Princesa Diana também tiveram seus enterros em caixões de chumbo, segundo os registros da Abadia de Westminster.