Falência: Calote de R$100M sepulta varejista nº1 do Brasil e Marisa quebra tudo com maior virada da década

Varejista gigante e amada entre os brasileiros teve o seu fim decretado após dívidas milionárias, e Marisa fica com algumas unidades de lojas

Atualmente, o brasileiro encontra diversas opções para realizar suas compras, mas, nem todas empresas conseguiram sobreviver aos tempos de crise. Como foi o caso de uma varejista nº1 do Brasil, que teve seu fim em 1999 e até o envolvimento da Marisa.

Nesta quarta-feira, 10, iremos relembrar o fechamento das Lojas Brasileiras, conhecidas como Lobras. Fundada em 1944, a empresa tornou-se uma das principais varejistas do país.

A Lobras era um rede de departamentos e variedades, fato que a tornou uma das principais rivais da Americanas. Ambas disputavam o amor dos brasileiros, inclusive, era comum encontrar unidades próximas uma das outras.

No ano de 1982, Adolfo Basbaum, fundador das Lojas Brasileiras, decidiu fechar um acordo com a família Goldfarb, que já era proprietária das Lojas Marisa, segundo informações do UOL.

Na época, a proprietária das Lojas Marisa passou a controlar a Lobras. As duas marcas coexistiram até 1999, com as Lojas Brasileiras atuando nos departamentos e a Marisa focada no segmento de moda com peças femininas.

No entanto, no ano de 1999, a Lobras encerrou as atividades por causa de uma dívida de cerca de R$ 100 milhões, de acordo com informações do portal UOL. A dívida acumulou desde o ano de1996.

Na época, a varejista empregava cerca de seis mil funcionários e tinha 63 unidades espalhadas por 20 estados do Brasil.

A Lobras decidiu encerrar as operações para garantir os negócios dos Goldfarb, mantendo a Marisa saudável financeiramente. Parte das unidades das Lojas Brasileiras foi repassada a marca de roupas.

Por não conseguirem se manter e encerrarem as operações, pode se dizer que a Lobras teve a sua “falência”. Mas, vale reforçar que a Justiça nunca decretou sua falência.

TRISTE FIM

Nos anos 1990, os problemas de gestão da Lobras se agravaram, diz Claudio Felisoni, presidente do Ibevar. Antes do plano Real, que nasceu em 1994, varejistas costumavam aumentar os preços para arcar com os prejuízos.

Porém, com a criação do plano real, a tática ficou inválida para inúmeras varejistas, fato que trouxe prejuízos milionários e até o fim de muitas empresas.

Na época, algumas marcas famosas, como Arapuã, Casa Centro, Ultralar, Mappin e Mesbla também fecharam as portas.

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Pode trocar sutiã na Marisa?

A Marisa tornou-se uma das principais varejistas no segmento de moda do país. Desse modo, é comum que as clientes possuam dúvidas sobre as trocas, principalmente quando o assunto é lingerie.

De acordo com informações do portal oficial, as Lojas Marisa Lingerie não aceitam troca de outras peças (como roupas, acessório entre outros) e produtos vendidos por parceiros/marketplace.