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Calote de R$ 250M: Hospital n°1 no Brasil vive terror de falência e 153 anos de história estão indo pro ralo
25/08/2024 às 21h31
Uma rede gigante de hospital vem passando por uma situação bastante delicada. O empreendimento tem vivido um verdadeiro terror de falência, com direito a calote
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Tanto que nessa matéria falaremos a respeito de uma situação delicada que vive um hospital gigante do Brasil. Ele está atravessando o terror da falência e corre sérios riscos de fechar as portas.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre a situação do Hospital Beneficência Portuguesa. De acordo com informações do portal Correio do Povo, divulgadas em abril deste ano, a Vara Regional Empresarial de Porto Alegre anulou o leilão do hospital, o segundo mais antigo da Capital, fundado em 1870, e inativo desde 2022.
A decisão, do juiz Gilberto Schafer afirma que os ativos foram arrematados a valores muito inferiores às avaliações prévias do leiloeiro, que, por sua vez, havia avaliado o complexo em R$ 70,9 milhões. O lance vencedor, da empresa mineira AFC Holding S.A, foi de R$ 41 milhões. Além disso, a Justiça determinou que um novo leilão fosse feito.
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Dessa vez, na chamada modalidade stalking horse, no qual o novo valor inicial dos ativos será reduzido a R$ 60 milhões, o mesmo apresentado pela empresa porto-alegrense Irradial Radiológica Holding S/A. A diferença deste formato para o leilão habitual, é que neste segundo, caso não haja interessados, o valor é reduzido gradativamente.
Independentemente do resultado, o valor não servirá para quitar as dívidas trabalhistas do hospital com cerca de 900 credores. O passivo trabalhista foi o objeto da decretação da insolvência do Beneficência, homologada em 2022, e ainda foi calculado pelo administrador judicial da massa insolvente, Tiago Jaskulski Luz, em cerca de R$ 250 milhões.
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Outro credor do hospital é o Banrisul, com o qual o passivo soma cerca de R$ 50 milhões. O banco foi quem havia ingressado no Tribunal de Justiça do RS (TJRS) pedindo a anulação do certame. Além do prédio principal, outra preocupação é com o patrimônio histórico do complexo, que abriga o Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (MUHM).
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.
Autor(a):
Kelly Araújo
Eu sou Kelly Araújo, formada em Biologia pelo IFCE e atualmente estudo Engenharia de Produção Civil na mesma instituição. Escrevo sobre televisão e o universo dos famosos desde o ano de 2014. Sou apaixonada por falar sobre os bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos nas redes sociais e amo assistir um reality show de confinamento. Minhas redes são: Email: [email protected]