Tente não se impactar ao saber da empresa amada dos Shoppings que acabou tendo sua falência decretada após anos
É fato falar que, abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, falaremos sobre a falência de uma famosa rede de lojas de shopping, que precisou fechar as portas após mais de 100 anos de funcionamento.
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Para quem não sabe, estamos falando sobre a situação da Saraiva. De acordo com informações do portal Info Money, a Justiça de São Paulo decretou a falência da rede de livrarias em outubro do ano passado. O pedido foi feito pela própria empresa, que no passado teve a maior rede de livrarias do Brasil.
A decisão da rede, que era muito presente nos shoppings do país, aconteceu no meio do processo de recuperação judicial, devido a uma dívida de R$ 675 milhões. Assim, a própria Saraiva decretou autofalência, sendo atendida pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital.
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O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho foi quem decretou a falência da Saraiva. Indicando o descumprido o plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a empresa, além da apresentação da relação de credores. Assim, a rede anunciou o fechamento de suas lojas físicas.
Além disso, a empresa demitiu todos os funcionários. A Saraiva tinha muitas lojas espalhadas pelos shoppings em todo o país e era a maior livraria do Brasil. Quando entrou em recuperação judicial em 2018, a rede iniciou também o processo de fechamento de suas lojas, sendo 22 só neste ano.
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Já em julho de 2022, a Saraiva fechou mais sete: Shopping Osasco (SP), Shopping Vila Velha (ES), Shopping Belém (PA), Shopping ABC Plaza (SP), Shopping Norte (RJ), Shopping Juiz de Fora (MG) e Shopping Passeio das Águas (GO). Depois ela fechou o que restava e assim teve a falência decretada.
Sobre a história da empresa, a Saraiva foi fundada em 13 de dezembro de 1914 por Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva, um imigrante português. Surgiu, portanto, há 109 anos. No início da recuperação judicial, em 2018, ela ainda mantinha 85 unidades em 17 estados.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.