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Calote de R$1B, dupla falência e 265 lojas lacradas: O fim de rede varejista tão popular quanto a Magalu

A falência de varejista tão popular quanto a Magalu (Foto: Internet)

A falência de varejista tão popular quanto a Magalu (Foto: Internet)

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Se você viveu os anos 90, deve se lembrar do icônico “Ligadona em você”. Esse era o símbolo das Lojas Arapuã, uma das maiores varejistas do Brasil, rival de gigantes como Casas Bahia e Magazine Luiza.

No entanto, a empresa, que dominou o setor de eletroeletrônicos por décadas, teve um desfecho dramático, que ainda é desconhecido por muitos ex-clientes.

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Mas afinal, o que levou uma marca de sucesso a um calote bilionário, duas falências e ao fechamento de 265 lojas? O time de especialistas do TV Foco reuniu tudo sobre o desfecho.

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Lojas Arapuã (Foto: Reprodução / Paulo Rubens Fonseca)

Do topo ao abismo: a ascensão da Arapuã

Fundada em 1952, na cidade de Lins (SP), a Arapuã nasceu como uma pequena loja de tecidos, mas rapidamente expandiu sua atuação para o setor de eletrodomésticos.

Com a ascensão da classe média e o boom do consumo nos anos 70 e 80, a rede cresceu exponencialmente, segundo informações do Wikipédia.

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Nos anos 1990, a Arapuã já operava mais de 265 lojas espalhadas pelo país, registrando faturamento de R$ 2 bilhões ao ano, conforme o portal Exame.

O crediário facilitado foi um dos grandes trunfos da empresa, permitindo que milhares de brasileiros adquirissem televisores, geladeiras e fogões parcelados.

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A crise do crediário e a dívida bilionária

Rede de Lojas Arapuã (Foto: Reprodução, Jornal Globo)

Com a economia brasileira oscilando e a inflação descontrolada, a inadimplência dos clientes da Arapuã disparou. Logo, os financiamentos, que antes impulsionavam as vendas, se tornaram um fardo pesado.

O golpe final veio em 1998, quando a empresa, afogada em dívidas, não conseguiu pagar seus fornecedores e bancos.

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A dívida/calote acumulada ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão, levando a Arapuã a entrar com um pedido de concordata (atual recuperação judicial), segundo o Wikipédia.

A tentativa de se reestruturar falhou, e a empresa acabou decretando falência. Mas a história não terminou aí.

Segunda falência e o fim definitivo da Arapuã

Após o primeiro baque, a Arapuã ainda tentou se reinventar. Algumas lojas continuaram operando sob uma nova administração, mas a empresa jamais recuperou sua força de mercado.

Em 2020, veio o golpe final: a segunda falência foi decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), selando definitivamente o fim da rede.

Com isso, as lojas que restavam foram lacradas, encerrando de vez um capítulo importante do varejo brasileiro.

Varejista Magalu (Reprodução: Magalu)

A arapuã pagou seus credores?

As Lojas Arapuã enfrentaram dificuldades significativas para honrar suas dívidas com os credores, segundo infomações do debentures.

Em 1998, a empresa solicitou concordata, comprometendo-se a pagar 40% das dívidas no primeiro ano e os 60% restantes no segundo.

No entanto, os pagamentos foram efetuados apenas para credores com créditos de até R$ 100, enquanto os demais ficaram sem receber.

Posteriormente, a Arapuã apresentou um plano de reestruturação que incluía a criação de novas empresas e a extensão do prazo de pagamento para dez anos.

Apesar de cerca de 90% dos credores terem aderido ao plano, os pagamentos não foram realizados conforme o acordado.

Segundo o Wikipédia, em 2009, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou a falência da Arapuã devido ao descumprimento dos termos da concordata.

Mesmo após essa decisão, a empresa continuou operando por meio de recursos judiciais e apresentou um novo plano de recuperação, que gerou insatisfação entre os credores.

Por fim, em 2020, o STJ confirmou a falência da Arapuã, encerrando definitivamente suas atividades, com muitos credores ainda insatisfeitos.

Considerações finais

A queda da Arapuã deixa importantes lições sobre os desafios do varejo e a necessidade de adaptação ao mercado. Entre os principais fatores que levaram ao seu colapso estão:

Hoje, restam apenas memórias da marca que marcou gerações. E você, se lembra das propagandas da Arapuã? Conheceu alguma loja da rede?

Além disso, confira: “A falência de varejista gigantesca após 55 anos”

Autor(a):

Me chamo Ionara Santana. Sou estudante de Engenharia da Computação pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Body Piercer e encontrei o amor e a vocação pela redação através do TV FOCO, integrando a equipe desde 2018. Gosto de escrever matérias sobre os mais diversos assuntos da televisão e do mundo das celebridades, principalmente quando se trata de Realities e Novelas. Minha meta é trazer notícias rápidas e objetivas. Minhas redes sociais são: Email: Ionara.santana@otvfoco.com.br

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