O QUE ROLOU?!

Calote de R$100 milhões e terror de falência: O fim de loja tão popular quanto a Magalu engolida por rival

Varejista tão popular quanto a Magalu acabou sendo aterrorizada pela Falência e foi engolida por rival (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Freepik/Magalu)

Varejista tão popular quanto a Magalu acabou sendo aterrorizada pela Falência e foi engolida por rival (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Freepik/Magalu)

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Como dissemos em matérias anteriores, nos últimos anos, os varejistas tem vivenciado o pior dos cenários e nem mesmo as grandes lojas passam ilesas de fechamentos, falências e até mesmo de ver os seus negócios sendo passados para as mãos de grandes rivais.

Agora não se engane achando que esse tipo de situação afeta somente o mercado atual. Infelizmente crises e cenários desafiadores sempre aterrorizaram o nosso mercado, principalmente entre o período dos anos 80 ao inicio dos anos 2000.

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Mesmo as mais lojas mais populares quanto uma Magalu é hoje em dia, acabaram sentindo o gosto amargo do fim e tiveram que fechar as suas portas e foram engolidas por rivais. Como ocorreu com a gigante Dudony, que começou como distribuidora no ano de 1988 mas que conseguiu inaugurar sua primeira loja de departamento no ano de 1992, em Maringá, no Paraná.

De acordo com o portal Wiki, a mesma acabou ganhando um espaço relativamente significativo em todo o estado e até mesmo na capital, e até mesmo contava com famosos globais em sua propaganda como Rogério Cardoso e Nair belo, como podem ver no vídeo abaixo:

A queda

Vale destacar que, de acordo com o Tribuna PR, até 2009, a rede passou a ser considerada a maior do Paraná e chegou a empregar cerca de 2.500 funcionários. Infelizmente, mesmo grandiosa, a rede acabou pedindo pela sua recuperação judicial ainda em dezembro de 2008, pela 1º Vara Cível de Maringá.

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Segundo alegações da Dudony em meio ao processo, foram as inúmeras dificuldades financeiras que vinha enfrentando, decorrentes da crise econômica mundial e a consequente restrição ao crédito no mercado financeiro da época, que obrigaram a empresa a pleitear a sua recuperação judicial.

Com o pedido deferido, a empresa contou com o benefício de ter as ações contra ela suspensas pelo período de 180 dias. A Dudony também ganhou um prazo de 60 dias para apresentar seu plano de recuperação que previu a forma de quitação de suas dívidas e ser aprovado pela maioria dos seus credores.

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Porém, até fevereiro de 2009 a rede chegou a colocar à venda 11 lojas só no estado de São Paulo, com um calote/dívida que ultrapassava os R$ 100 milhões, o que trazia consigo uma falência iminente da empresa …

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Segundo o documento exposto pelo Diário de Justiça do Estado do Paraná, a empresa já devia para quase 250 credores, entre bancos, fabricantes de eletrodomésticos, empresas de telefonia e pessoas físicas.

Porém, apesar do pânico da situação, o assessor jurídico da Dudony, Cleverson Colombo, alegou na época que não havia risco de demissões no quadro de funcionários: “Não há planos de demissões. Os vencimentos e o 13º salário dos funcionários já foram depositados”.

As encomendas feitas pelos clientes também foram garantidas: “Mesmo as compras feitas online vão ser entregues. Não há risco nenhum para nossos clientes”

Baú da Felicidade engolindo tudo

Em junho de 2009, após uma manhã de pura tensão em meio às manifestações de funcionários pelas ruas de Maringá na frente da empresa, os credores das lojas Dudony aprovaram no dia 16 daquele mês, a venda das 110 lojas, estoque e outras instalações ao Grupo Silvio Santos, através de seu braço Baú Crediário, pelo Baú da Felicidade, uma de suas maiores rivais.

Caso a proposta não fosse aceita, a Dudony poderia ter a falência declarada, com possibilidade de demissão em massa. Vale destacar que o diretor de varejo do Grupo Silvio Santos, Décio Thomé, afirmou que os cerca de mil funcionários da rede seriam mantidos.

A negociação que já havia sido formalizada dependia apenas de uma autorização judicial para ser concretizada. Segundo o Tribuna Paraná, o negócio envolveu uma quantia de R$ 33 milhões.

O que aconteceu com as dívidas da Dudony após a compra pelo Baú da Felicidade?

A assembleia para a negociação contou com a presença de cerca de 150 dos 240 credores das empresas Distribuidora Maringá de Eletrodomésticos (Dismar) e de sua controlada, Markoeletro Comércio de Eletrodomésticos, proprietárias da marca Dudony.

Após assumir o controle da Dudony, o Baú da Felicidade precisou se responsabilizar pelas dívidas que a antiga empresa deixou junto ao fisco.

De acordo com o portal TMA, a decisão, da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) foi tomada no dia 03 de março de 2010, porém coube recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça.

Com isso, o Baú, a findada Dudony e o administrador judicial, declararam que a negociação envolvia a compra parcial dos bens das empresas, o que a isentava o Baú da Felicidade de assumir as dívidas fiscais:

“Com todo o respeito, crer que a aludida negociação consubstancia mera “venda parcial de bens” representa, inquestionavelmente, visão “míope e distorcida” da realidade” – Alegaram na época à Justiça

De acordo com o Gazeta do Povo, o Baú da Felicidade comprou apenas o varejo da empresa, sendo assim, o atacado continuou pertencendo a Busíquia. Vale destacar que no ano de 2011 o Baú da Felicidade foi comprado pela Magalu por R$83 milhões, como podem ver através desse link*

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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