Portas fechadas, demissão em massa e calote de R$485M: A falência arrasadora de gigante alimentícia no Brasil

Surpreenda-se com a falência arrasadora de uma gigante alimentícia no Brasil, com calote de R$485M e adeus do mercado

Uma gigante alimentícia no Brasil, com milhares de clientes espalhados por todo o país e compradores que sempre acompanhavam as novidades da empresa, teve infelizmente a sua falência decretada de vez, fechando as portas para sempre e estando até mesmo com uma dívida de R$ 485 milhões.

As informações são do site “folha.uol.com”, o qual informou no dia 30 de abril de 2005, que, na época, a Justiça de SC decretou a falência da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, por causa de uma dívida acumulada de R$ 1 bilhão, não tendo outra escolha senão dar adeus ao mercado de vez.

Em 2003, a crise se agravou e a empresa parou a produção nos seus frigoríficos, em uma demissão em massa de cerca de 5.000 funcionários, sendo algo marcante em todo o país.

Já em novembro de 2004, o capital de giro da empresa era de R$ 485 milhões negativos, ou seja, a gigante dos alimentos já estava em uma situação quase irreversível, com diversos credores e valores milionários no vermelho, piorando ainda mais a sua reputação no mercado.

A juíza Rosane Portella Wolff, responsável pelo caso, deu a seguinte declaração sobre o caso, cravando a sua decisão final:

“Como resultado funesto da reorganização e reestruturação mal concebida e pior ainda administrada, a Chapecó existe apenas no papel; foi totalmente esvaziada. Não possui mais funcionários, inteligência estratégica, conhecimento, fundo de comércio ou marca”, afirmou a juíza.

Com isso, em 2020, o Juízo de Falências da Comarca de Chapecó anunciou a Cooperativa Central Aurora a vencedora da compra da unidade de abate e processamento de aves da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, que ficava em Xaxim–SC, por cerca de R$ 174 milhões pelos ativos.

A unidade garante emprego para cerca de 2.379 trabalhadores, tendo capacidade de exportar para vários mercados, podendo abater até 191 mil frangos por dia ou 47,7 milhões de aves por ano, gerando renda e serviço para milhares de funcionários da região.

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O que acontece depois de um processo de falência?

De acordo com as informações do portal Info Money, a partir do momento em que o juiz aceita esse pedido, é estabelecido um prazo de 180 dias para a suspensão de suas obrigações de pagamento. Nesse tempo, o juiz nomeia um administrador, que será o seu auxiliar no processo de recuperação da empresa.