Em edições dos principais jornalísticos da Globo, Tralli, Lo Prete e Renata anunciaram uma proibição da ANVISA contra produto nº 1 no país após risco
No dia 19 de abril deste ano de 2024, tanto César Tralli (Jornal Hoje), Renata Vasconcellos (JN) e Renata Lo Prete (Jornal da Globo), noticiaram sobre uma proibição da ANVISA contra produto nº 1 no país principalmente entre os mais jovens.
Isso porque a autarquia decidiu, por unanimidade, manter a proibição da importação, fabricação e comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil.
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Essa decisão foi tomada depois de uma consulta pública e um alerta dos médicos para os severos riscos à saúde.
Pauta na Globo
O assunto foi exposto primeiramente no Jornal Hoje, quando a discussão ainda estava em curso e depois no JN e Jornal da Globo com a devida conclusão.
Inclusive, César Tralli levantou um alerta de que essa proibição só existe no papel, uma vez que esses produtos são facilmente encontrados em bancas de camelôs na cidade de São Paulo:
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“Aqui em São Paulo essa proibição é balela total, você vai pra frente de bar e restaurante te vendedor ambulante com umas bandejas gigantes vendendo da forma que quer e como bem entende”
Já de acordo com o a matéria exposta no JN e no Jornal da Globo, a conclusão ocorreu após um dia inteiro de reunião para chegar a esse veredito da autarquia.
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A mesma começou com uma apresentação de 80 vídeos de representantes da sociedade civil, resultado de uma consulta aberta que durou 60 dias.
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Ao voltar a deliberar sobre o assunto, o presidente da ANVISA, Antonio Barra Torres, que inclusive é relator da matéria, reafirmou o compromisso da agência com a ciência:
Ele ainda destacou o impacto da liberação em outros países do mundo e votou para que a proibição do cigarro eletrônico fosse mantida no Brasil.
Fora isso, foi proposto mais de 20 medidas de combate ao uso desses dispositivos, entre elas um plano de comunicação na linguagem que chegue aos jovens para conscientizá-los sobre o perigo dos dispositivos eletrônicos.
Os outros 4 diretores da Anvisa seguiram o relator e ficou mantida a proibição dos cigarros eletrônicos.
Fatos na mesa
A presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcolmo, que também falou na reunião da ANVISA, apresentou estudos científicos sobre o alto risco dos cigarros eletrônicos à saúde.
Em suas declarações, Margareth afirmou que o vício é muito grande e a concentração de nicotina é até maior do que em cigarros comuns.
Fora isso, ela alegou que o mesmo poderia conter substâncias causadoras das chamadas doenças pulmonares crônicas obstrutivas.
Além disso, cigarros eletrônicos ainda contém substâncias como benzopireno entre outras altamente cancerígenas.
Não é de hoje
Desde o ano de 2009, por decisão da ANVISA, o Brasil proíbe comercializar, importar, fabricar ou fazer propaganda de qualquer dispositivo eletrônico para fumar.
Mesmo assim, como o próprio César Tralli afirmou, é muito fácil encontrar grupos de pessoas usando os chamados vapes, pods e cigarros eletrônicos pelos bares e ruas das grandes cidades.
Conforme dissemos acima, ele é nº 1 entre os mais jovens, segundo dados recentes expostos no JN, já são quase 3 milhões de usuários no país.
Quais foram as declarações contrárias a decisão da ANVISA em manter a proibição dos cigarros eletrônicos?
Apesar de todos esses dados, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, Iro Schunke, defendeu a liberação dos cigarros eletrônicos.
Depois da decisão, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo também afirmou, em nota, que: “A proibição dos cigarros eletrônicos não protegeu os consumidores brasileiros do descontrole do mercado ilegal”.
Mas a Associação Médica Brasileira ressaltou que é fundamental que a população seja esclarecida dos riscos para a saúde:
“É proibir e conscientizar que não se use. Só a proibição não adianta. Então, nós temos, realmente, que ter uma campanha de educação, conscientização na juventude para que não se inicie no cigarro eletrônico e que deixem de fumar”