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Câncer, rugas e cegueira: ANVISA proíbe popular que as 50+ usam na pele por risco assustador em 2025

04/04/2025 às 9h00

Por: Giovana Misson
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Mulher assustada, hospital e logo Anvisa (Fotos: Reproduções / Canva / Internet)

De fato, muitas mulheres recorrem a procedimentos estéticos para manter a pele jovem e bonita. No entanto, é fundamental estar atenta às recomendações da Anvisa, que regula o uso de produtos e tecnologias que afetam a saúde.

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Na última quarta-feira, 2, a Anvisa anunciou a proibição de um método bastante utilizado por mulheres, especialmente acima dos 50 anos, devido aos sérios riscos à saúde que ele oferece.

A nova determinação impede o uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência, utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial.

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Mas, afinal, o que aconteceu?

Desde 2009, o uso de câmaras de bronzeamento artificial com radiação ultravioleta (UV) já é proibido no Brasil quando voltado à estética.

Porém, mesmo com a medida, o procedimento ainda é procurado, de acordo com apurações do TV Foco e informações do site do Governo Federal.

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De acordo com a nova resolução (RE nº 1.260/2025), fica proibido o armazenamento, a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial.

Lâmpadas fluorescentes usadas em bronzeamento artificial (Foto: Adobe Stock)
Lâmpadas fluorescentes usadas em bronzeamento artificial (Foto: Adobe Stock)

Riscos sérios à saúde

A decisão foi baseada em evidências científicas divulgadas pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a entidade, o uso dessas câmaras é comprovadamente cancerígeno para humanos.

A Anvisa alertou ainda que o bronzeamento artificial não causa apenas câncer de pele. Outros efeitos graves à saúde foram listados, incluindo:

  • câncer de pele
  • envelhecimento da pele
  • queimaduras
  • ferimentos cutâneos
  • cicatrizes
  • rugas
  • perda de elasticidade cutânea
  • lesões oculares como fotoqueratite
  • inflamação da córnea e da íris
  • fotoconjuntivite
  • catarata precoce, que pode contribuir para cegueira
  • pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea)
  • carcinoma epidérmico da conjuntiva

Posição da Anvisa

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dr. Carlos Barcaui, ao G1, não existe nenhum nível considerado seguro de exposição à radiação UV artificial com finalidade estética.

Desde 2009, a IARC já classificava os equipamentos de bronzeamento artificial como carcinogênicos para humanos (Grupo 1) — a mesma classificação do cigarro e do amianto.

Além disso, uma ampla meta-análise envolvendo 27 estudos com mais de 113 mil pessoas revelou que:

O risco de desenvolver melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele, é 20% maior entre usuários ocasionais de bronzeamento artificial.

Entre os usuários frequentes, o aumento do risco pode chegar a 59%, de acordo com informações do G1.

Além disso, estima-se que, apenas nos EUA, Europa e Austrália, o bronzeamento artificial seja responsável por:

  • 450 mil casos anuais de câncer de pele não melanoma
  • 10 mil casos de melanoma por ano
Ilustração bronzeamento artificial (Foto: Canva)
Ilustração bronzeamento artificial (Foto: Canva)

Uso irregular continua em algumas cidades

Apesar da proibição federal, algumas leis locais têm permitido, de forma irregular, o funcionamento desses equipamentos.

Um exemplo recente é o da cidade de João Pessoa (PB), segundo informações do G1.

Em fevereiro de 2025, o prefeito Cícero Lucena (PP) sancionou uma lei que autoriza o funcionamento de clínicas de bronzeamento artificial, contrariando a legislação nacional e alertas da Anvisa.

Considerações finais

Em resumo, no dia 2 de abril de 2025, a Anvisa proibiu a fabricação, comercialização e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em câmaras de bronzeamento artificial, devido aos graves riscos à saúde.

Veja mais informações sobre a Anvisa clicando aqui.

Como fazer uma denúncia para a Anvisa?

Por fim, para fazer uma denúncia na Anvisa você deve seguir alguns passos:

  • Acesse o Portal da Anvisa
  • Escolha o tipo de denúncia
  • Preencha o formulário
  • Mantenha o anonimato, se desejado
  • Anexe documentos, se disponíveis
  • Revise e envie.
http://www.otvfoco.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Anvisa (Foto: Reprodução / Globo)

Anvisa
Anvisa proíbe o bronzeamento artificial
Anvisa proíbe uso de lâmpadas fluorescentes
Destaque

Autor(a):

Eu sou Giovana Misson, jornalista por formação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Criadora de conteúdo digital e redatora sobre o mundo das celebridades desde 2019. Já trabalhei em assessoria de imprensa, local em que cuidei de marcas de peso e por redações focadas no entretenimento. Sou apaixonada por moda, beleza, música, séries e nunca perco uma fofoca. Faço matérias focadas em programas de televisão e sobre o cotidiano dos famosos. Email: giovana.misson@otvfoco.com.br

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