Risco fatal e câncer: O maior decreto da história da ANVISA com proibição de milhões de produtos populares
21/04/2024 às 7h20
Milhões de produtos tomaram proibição SEVERA da ANVISA após apresentar riscos graves e fatais
Se você costuma sair a noite, principalmente entre bares e baladas, já deve ter dado de cara esses produtos que viraram febre nacional de forma muito rápida, principalmente entre os mais jovens.
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Coloridos e vaporosos, esses produtos que ganharam o coração de milhares de brasileiros, tomou uma proibição extremamente severa da Anvisa , vigente desde o ano de 2009.
Estamos falando dos cigarros eletrônicos, mais conhecidos como Vapes, que foram introduzidos no país em 2003 mas teve seu verdadeiro boom durante a pandemia.
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Ilegal e perigoso
Mesmo com resolução histórica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), considerado como um dos maiores decretos da autarquia, a importação e propaganda de quaisquer dispositivos do tipo, ainda são facilmente encontrados em todo o país.
Vale destacar que a legislação vale para os milhares de dispositivos do tipo, independentemente do modelo ou nomenclatura utilizada para o produto.
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Riscos gravíssimos
De acordo com a Anvisa, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
A Agência afirma ainda que os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas.
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Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido que são dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C.
Dessa forma, produzem um aerossol inalável, o que pode ser considerado um risco fatal.
De acordo com pesquisas divulgadas pelo Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), realizada pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), aponta que um em cada cinco jovens no Brasil, na faixa de 18 a 24 anos de idade, faz uso do cigarro eletrônico.
O diretor executivo da Fundação do Câncer e médico oncologista, Luiz Augusto Maltoni, disse em entrevista concedida à Agência Brasil que o cigarro eletrônico produz grande volume de substâncias tóxicas e cancerígenas que levam a doenças importantes, como:
- Câncer de pulmão
- Câncer no esôfago
- Câncer na boca
- Câncer no pâncreas
- Câncer na bexiga
- entre outros
Isso sem falar nas doenças cardiovasculares com forte relação com tabaco, entre as quais infarto e derrame cerebral; e doenças pulmonares, como enfisema:
“Essas são um pouco da abrangência dos males dos produtos decorrentes tanto do cigarro convencional, como do cigarro eletrônico, que vem travestido de aromas e sabores e formatos, como pen drive, para enganar os jovens que pode ser inócuo”
Ele lembrou ainda que esses produtos são causas de comprometimento da saúde em formas que não eram conhecidas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, foi registrada antes da pandemia da covid-19 a síndrome Evali, que identifica uma destruição pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vape:
“É uma inflamação aguda dos pulmões em jovens. Esses pacientes vão para CTIs e são entubados. Há relatos de alguns jovens que são submetidos a transplante de pulmão pela destruição dos pulmões por esse processo inflamatório agudo e tem relação com o cigarro eletrônico”
Como está a situação dos cigarros eletrônicos atualmente?
De acordo com o portal Pan American Health, os cigarros eletrônicos continuaram proibidos, ao longo de 2023, não apenas no Brasil como em mais 30 países em todo o mundo.
Em outros países, eles são regulados como produtos de consumo, produtos farmacêuticos, produtos de tabaco, entre outras categorias ou não são regulamentados.
Mas como mencionamos no início do texto, apesar das proibições, consumidores ainda conseguem com facilidade acesso ao produto, mesmo que de forma ilegal.
Agora, no dia 17 de abril de 2024, foi discutido em reunião se as coisas mudariam quanto a autorização da comercialização da venda do cigarro eletrônico por aqui.
Porém, de acordo com o Notícia no ato, por conta de um problema técnico, a mesma foi marcada para a última sexta feira (19).
O resultado da discussão ainda não foi divulgado.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.