Simone Tebet e o ministro Fernando Haddad pegam todos desprevenidos com mudanças que afetam diretamente o BPC do INSS
Em um movimento histórico, a ministra Simone Tebet e o ministro Fernando Haddad anunciaram mudanças significativas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outras políticas salariais envolvendo o INSS, afetando diretamente milhões de brasileiros em 2024.
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Segundo O GLOBO, o governo brasileiro intensificou as ações para combater fraudes e falhas no pagamento de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A iniciativa, conhecida como “pente-fino”, visa identificar e suspender pagamentos indevidos, com a expectativa de gerar uma economia de R$ 3 bilhões até o final do ano.
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O governo está cruzando dados de diferentes fontes, como bases do INSS, Receita Federal e Ministério da Saúde, para identificar inconsistências que podem indicar fraudes.
Casos suspeitos estão sendo investigados individualmente, com a verificação de documentos, entrevistas com beneficiários e visitas domiciliares.
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Foco em aposentadorias e auxílios
O pente-fino está concentrando esforços em aposentadorias e auxílios, que são os tipos de benefícios mais propensos a fraudes. Entre os principais alvos estão:
Pensões: O pagamento de pensões está sendo verificado para garantir que os dependentes dos segurados falecidos realmente tenham direito ao benefício.
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Aposentadorias por invalidez: O governo está revisando casos de aposentadoria por invalidez para garantir que os beneficiários realmente estejam incapacitados para o trabalho.
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Auxílio-doença: A concessão de auxílio-doença está sendo mais criteriosa, com a exigência de mais documentos e a realização de perícias médicas mais rigorosas.
O pente-fino já está mostrando resultados positivos. Segundo o Ministério da Previdência Social, até meados de maio de 2024, a iniciativa já havia gerado uma economia de R$ 750 milhões. O governo espera que esse valor seja triplicado até o final do ano, alcançando a meta de R$ 3 bilhões.
Retorna bilionário
Segundo o INSS, representado por seu presidente, Alessandro Stefanutto, a revisão visa diminuir estimativas exageradas que ocupam indevidamente parte do orçamento.
Isso permitiria, segundo ele, uma maior flexibilidade na realocação de recursos a setores mais necessitados sem comprometer o equilíbrio fiscal. Inicialmente, um erro de projeção indicou uma necessidade maior de fundos para pagamento de benefícios previdenciários que, após revisão, mostrou-se superestimada.
Houve um debate interno significativo dentro do governo sobre as estimativas iniciais e sua precisão. Mudanças nos técnicos envolvidos nas projeções também levantaram questões sobre os critérios e a integridade das revisões fiscais.
No entanto, o presidente do INSS assegurou que todas as decisões foram tomadas com base em rigor técnico sem influência externa, mirando sempre na sustentabilidade fiscal a longo prazo.
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