Canibais de Garanhuns vivem há 9 anos em prisão, o estado deles é deplorável
Semana passada, se completou 9 anos desde que os policiais civis chegaram a um endereço no município de Garanhuns, agreste de Pernambuco, para desvendar o desaparecimento de uma jovem. Na residência viviam três adultos e uma menina de 5 anos. Foi ela, inclusive, quem apontou à polícia onde estava o corpo da mulher que sumiu. Os restos mortais estavam enterrados no quintal da casa.
Ainda havia os restos mortais de uma outra desaparecida, em mais uma vala. Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, acabaram sendo presos em flagrante. Na prisão, os policiais foram surpreendidos, os acusados acabaram confessando canibalismo. Em seu depoimento, Isabel revelou que o trio fazia salgados com os restos mortais das vítimas.
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Devido ao chocante caso, os assassinos ficaram conhecidos em todo o Brasil como os Canibais de Garanhuns. A cada dia que se passava, um novo relato de um dos integrantes do trio surpreendia cada vez mais. Na ocasião, chegaram a falar em até oito, nove mulheres vítima do “Cartel”, em uma suposta seita criada para diminuir a população, com o argumento de que as mulheres atraídas com promessas de emprego eram mães solteiras e que não tinham condições de criar os seus filhos.
Após serem mortas e esquartejadas, partes dos corpos das vítimas serviam de alimento para o trio, para a criança e o resto viravam empada, que de acordo com o depoimento de Isabel, foram vendida pelas ruas de Garanhuns. Forminhas foram encontradas na residência, que foi saqueada após a prisão do trio.
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Jorge, Isabel e Bruna foram condenados por todos os três assassinatos e seguem presos, de acordo com a Secretaria Executivo de Ressocialização (Seres). Jorge Negromonte cumpre pena na Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada em Itamaracá, litoral norte de Pernambuco. Já Isabel e Bruna estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste. Segundo a Seres, o trio tem um bom comportamento nas respectivas unidades prisionais.
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PENA
No ano de 2019, os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, o TJPE, aumentaram as penas de prisão do trio. A mudança, vale dizer, foi referente à condenação pelo assassinato, ocultação e vilipêndio do cadáver de Jéssica.
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Jorge recebeu 27 anos de prisão e um ano e meio de detenção, Isabel e Bruna passaram para 24 anos de prisão e um de detenção. Pelas mortes de Alexandra e Giselly, as penas foram ainda maiores: Jorge e Bruna, 71 anos, e Isabel, 68 anos.