Na nova novela das seis, Orgulho e Paixão, que estreou nesta terça-feira, dia 20, a personalidade singular das mulheres da trama – especialmente das irmãs Benedito – será bastante explorada. E para apresentar as características marcantes de cada uma, a abertura da novela de Marcos Bernstein apresenta uma releitura moderna, com linguagem divertida e lúdica, através de animações.
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A realização deste trabalho durou cerca de três meses e as referências de linguagem usadas vieram do universo de filmes e livros de Jane Austen – que é a inspiração do autor da trama – e de duas animadoras, a inglesa Joanna Quinn e a brasileira Rosana Urbes. Os desenhos foram inspirados no trabalho do pintor francês Toulouse Lautrec. De acordo com Alexandre Romano, diretor de arte da Globo e um dos responsáveis pela criação da abertura, o estilo do artista reflete bem a elegância constante em toda a arte da novela, que se passa no fictício Vale do Café, interior de São Paulo, no início do século XX.
Apesar de ser uma história de época, a novela aborda assuntos contemporâneos. Assim, o grafismo, também marcante no trabalho de Lautrec, foi um recurso utilizado para não perder a modernidade. Na produção há também muito romantismo e feminilidade. “Pensamos em representar a leveza e a jovialidade da história das protagonistas, com um tom suave, gracioso e divertido, como o da história de cada uma. Usamos a animação tradicional em 2D, mas com movimento e dinamismo contemporâneo, como o clima da novela. Para a animação, nos inspiramos no traço irregular de cores suaves das ilustrações de Toulouse Lautrec. Seu minimalismo expressivo traz para abertura um estilo elegante e gráfico como seus cartazes clássicos. E também pegamos várias referências da própria história e da direção do Fred Marynk”, detalha Alexandre Romano.
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O pano de fundo da abertura é a ambientação da trama. Portanto, há detalhes que identificam, por exemplo, o campo de café, os casarões, as fazendas e a ferrovia. O público poderá conhecer um pouco de Jane (Pamela Tomé), Mariana (Chandelly Braz), Cecília (Anaju Dorigon), Lídia (Bruna Griphão), Elisabeta (Nathalia Dill) e da amiga da família Ema Cavalcante (Agatha Moreira). Entre as irmãs, uma é doce, tímida e não consegue expressar suas paixões por ninguém; a outra é aventureira e sonha em encontrar o grande amor; tem a que vive no mundo da imaginação e está sempre rodeada de livros; a que se destaca por seus excessos e sua atitude despachada; e aquela que vê o casamento como segundo plano e sonha em sair e explorar o mundo. Imprimir a individualidade de cada uma em desenhos foi um grande desafio para a equipe de Romano. “Fazer uma animação tradicional, de um minuto, em pouco tempo, é sempre um desafio. Chegar no estilo de traço e animação nos faz passar por muitos testes e ajustes durante o processo e a animação desenhada quadro a quadro tem algumas etapas até a finalização”, explica Romano.
Para embalar esse trabalho primoroso, a atriz e cantora Lucy Alves foi escolhida para interpretar a canção da abertura, que é uma versão em português da Fernanda Takai para a faixa “Dulce Compañia”, da cantora mexicana Julieta Venegas. A letra fala de amor e expressa determinação, que traduz as atitudes das personagens da novela. “A escolha deste tema de abertura veio de um desejo meu e do Marcos de termos uma abertura leve, que retratasse o clima romântico da novela. Lucy Alves traz em sua voz jovialidade e um calor, que complementam o universo de nossa estória”, afirma Fred Marynk, diretor Artístico de Orgulho e Paixão.
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Ficha Técnica:
Direção de Criação: Sergio Valente, Mariana Sá
Criação, Direção e Direção de Arte: Alexandre Romano, Renan de Moraes, Christiano Calvet, Valerycka Rizzo
Animação e Composição: Campo4
Produção Executiva: Orlando Martins
Coordenação de Criação: Valerycka Rizzo
Logo Design: Valerycka Rizzo
Atendimento: Carla Sá, Suzana Prista, Isabel Arthou, Paula Machado
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Assista a abertura aqui.