O TV Foco noticiou na tarde deste domingo, 02 de junho, sobre a morte do baterista da banda RPM, Paulo Pagni. O comunicado partiu do próprio grupo por meio das redes sociais. No Instagram eles disseram: “Infelizmente temos a tristeza de anunciar o falecimento do nosso querido e eterno baterista, Paulo Antônio Figueiredo Pagni, o P.A. Nosso irmão partiu poucos momentos atrás, mas seu legado será eternamente lembrado. Pedimos a compreensão de todos nesse momento de dor e boas vibrações para que sua passagem seja em paz e com muita luz”.
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No entanto, a informação originalmente divulgada em nota no perfil do grupo assinada pelos demais integrantes – Fernando Deluqui, Luiz Schiavon e Dioy Pallone – não é verdadeira. Pouco tempo depois, a assessoria de imprensa da Showtime 19, que agencia o RPM, afirmou que Paulo Pagni está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Salto, em São Paulo. Cabe ressaltar que a correção só aconteceu às 17h42. Sem saber que o anuncio da morte não era verídica, Paulo Ricardo, que já foi líder do grupo, fez um texto lamentando a morte do baterista.
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“Quartos de hotéis. Quase morreu de pancreatite durante nossa viagem a Los Angeles em 1988 para mixar o CD Quatro Coiotes, mas felizmente consegui interná-lo a tempo no hospital Cedars-Sinai e ele escapou com sequelas que o obrigaram a pegar mais leve a partir dali. Geminiano, depois do fim do RPM tocou com muita gente e formou bandas que iam do heavy metal, como o MAPA, até o reggae e a MPB, como o Tchucbanjionis, e dividia seu tempo entre o estúdio Santuário e seus incontáveis sheep dogs. Com a morte de seus pais ficou praticamente sozinho, sem filhos ou mulher que o pusesse na linha, e trocou a casa no Ibirapuera por um sitio em Araçariguama onde vivia cercado de animais como um dr. Doolittle tupiniquim”, começou ele acreditando na morte do amigo.
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E prosseguiu: “Ainda trabalhamos juntos no projeto indie PR5 e em 2011 o RPM voltou para seu último trabalho, o CD e a turnê Elektra, que se encerrou em 17 de março de 2017 no cruzeiro Energia na Véia, e por um capricho do destino foi ali, no palco, a última vez que nos veríamos. Fica a lembrança de um grande irmão, grande baterista, de enorme musicalidade, amante da natureza e dos animais e sem dúvida nenhuma um dos caras mais Rock’n’roll que o Brasil já conheceu, e que deve ser lembrado assim, em sua melhor forma, como nessa foto nos camarins do meu show no Rock in Rio II, em janeiro de 1991, no Maracanã. Descanse em paz, Gnomo, na mágica floresta do rock”, desejou”. Ao saber da notícia, Paulo Ricardo apagou a publicação.