A atriz comentou as críticas que recebeu por participar de um filme que relata uma história real tão bárbara e afirmou que nunca pensou em desistir
De férias desde o mês de outubro,depois do fim das filmagens do filme em que interpreta Suzane von Richthofen, a atriz Carla Diaz disse que o trabalho foi o maior desafio de toda sua carreira. Ela contou que só se sentiu preparada para fazer o papel porque já tinha uma certa experiência como atriz.
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“Aprendi a lidar com as cenas psicologicamente fortes. É claro que fiquei ansiosa em muitos momentos, já que nunca tinha feito nada com uma carga emocional tão pesada, ainda mais por se tratar de uma história real. Mas conseguia me desligar ao fim de cada dia de filmagem. Foi como qualquer emprego que tem dias ruins e bons”, comentou a atriz, que iniciou sua vida na televisão na versão de 1994 de Éramos seis, do SBT.
O projeto vem dividindo opiniões nas redes sociais desde que foi anunciado. O público acha que um crime tão cruel não deveria ser exibido nas telonas. Ao comentar sobre isso, Carla Diaz afirma que mesmo com a grande repercussão, nunca pensou em desistir.
“As pessoas envolvidas são muitos sérias e tudo foi feito com responsabilidade. Além do mais, todo ator quer fazer um trabalho que o tire da zona de conforto e que ganhe destaque. Como esse crime é um caso emblemático no país, a produção vem gerando uma expectativa grande. A forma inovadora como ela foi concebida também me conquistou desde o início”, disse a atriz.
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A grande novidade que Carla Diaz relatou, é o fato de que dois filmes vão ser lançados juntos: Em A menina que matou os pais, a protagonista será apresentada como a preceptora do assassinato da mãe e do pai, versão que acabou prevalecendo no seu julgamento, em 2006. Já em O menino que matou meus pais, o filme conta a tese defendida por ela, onde seu namorado, Daniel Cravinhos, planejou o assassinato.
“Em cada um dos filmes ela é mostrada como uma personagem completamente diferente. E, como eles foram rodados simultaneamente, precisei me preparar para fazer essa transição psicológica rápida de uma cena para outra. Para isso, tive que abstrair qualquer julgamento sobre ela (Suzane). Foi difícil, pois, assim como qualquer pessoa, também fiquei muito chocada com o caso”, comentou Carla Diaz, que tinha apenas 12 anos de idade na época do crime e, durante a preparação para o filme, acompanhou horas de entrevistas e muitas reportagens sobre o acontecido.
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