Carla Perez tem um corpo de dar inveja em muita gente e já avisou que não liga para as críticas que recebe ou quando engorda ou quando emagrece.
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Em entrevista para a revista Quem, a cantora revelou estar cada vez mais segura de si. “Tem momentos que eu estou mais acima do peso e as pessoas falam: ‘Você está gordinha’. Em outros momentos falam que estou muito magrinha. E daí? Eu estou feliz assim, está tudo bem comigo e meu marido (Xanddy) está gostando. Não estou prejudicando ninguém se estou mais magra ou mais gordinha”, contou ela.
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Em seu trio elétrico durante o Carnaval deste ano, Carla convidou a atriz Mariana Xavier como rainha do triopara reforçar a ideia de quebra de padrões de beleza: “Estamos em uma onda de muito ódio. As pessoas querem apenas machucar os outros. Tem algumas pessoas que eu até converso por direct no Instagram para conscientizar. As crianças estão tão preocupadas com estética e corpo perfeito… Escolhi a nossa rainha do bloco a Mariana Xavier, achei isso fantástico porque tinha a ver com esse momento”, explicou.
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Aos 41 anos de idade, Carla assumiu já ter se preocupado muito com a opinião das pessoas, mas que hoje não faz mais isso. “Sempre fui resolvida em relação a minha aparência, mas quando era mais nova ficava preocupada em agradar as pessoas. Não estou mais nesta vibe”, relembrou.
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Sobre o Carnaval de Salvador onde lidera há 17 anos o Bloco Algodão Doce, ela comentou: “Não é fácil você tocar no Carnaval de Salvador. São muitos percalços. Não é tão simples assim, não é só chegar e cantar no trio. Salvador é uma vitrine para o ano inteiro, os artistas da Bahia sabem disso. Já fiz vários bloquinhos em estacionamentos de shoppings, com palcos, por meio do sucesso do Algodão Doce. Abre portas para esse novos trabalhos. Mas o som é algo que ainda é complicado. Os decibéis de um trio elétrico para crianças é diferente dos demais. Normalmente, as crianças ficam na frente do trio, para ver os artistas. E o som da lateral está alta quando é medido, mas na frente não. Às vezes os pais reclamam do som e a gente tem que administrar isso com a produção. Eu já cheguei a chorar por causa disso. Hoje estou mais tranquila, mas tenho sempre essa preocupação em levar o melhor show para aquelas crianças. Se o público não está feliz, compro a briga deles. Se eles não gostam de algo, vou atrás de mudar”, explicou.