Como é de conhecimento, Carlos Alberto de Nóbrega foi convidado do programa Altas Horas deste sábado, 06 de abril, na TV Globo. Durante sua participação, o contratado do SBT detonou a Ditadura Militar, implementado no Brasil através de um Golpe em 1964.
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“Vocês não têm ideia do que é a ditadura, gente. Você não ter o direito de fazer um grupinho na esquina. Você ser censurado por pessoas boçais”, disse ele. Ainda durante a fala, Carlos Alberto ressaltou que seu pai chegou a ser censurado diversas vezes e que um texto de Castro Alves, escritor do século XIX, foi barrado por ser considerado “obsceno”. Segundo ele, o responsável pelo veto pediu que o autor editasse o trecho, sem conhecer de fato o grande romancista.
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No final, Carlos Alberto de Nóbrega se diz arrepiado quando pensa que a Ditadura pode voltar. O apresentador da A Praça é Nossa teme que atual geração passe por vários perrengues que ele enfrentou no passado. “Viva a liberdade”, pediu ele, ao encerrar.
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Na internet, várias páginas famosos compartilharam a fala do amigo de Silvio Santos. Muitos seguidores admiraram a postura de Carlos Alberto e o apoiaram. “Eu com 68 anos também tenho muito medo. Sou mãe e avó. Vivi aqueles anos”, disse um internauta.
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“Meu pai disse justamente isso, na época que ele trabalhava a noite, o que ocorria na maioria das vezes ao longo da minha infância e adolescência, que na época da ditadura ele levava alguns livros para ler no trabalho, ele trabalhava para a COELCE que é hj Enel, quando as vezes algum engenheiro entrava na sala e o pegava lendo, o advertia que ele não lesse lá pq se ele fosse pego ele poderia ser preso”, relatou um segundo.
“O Golpe só foi bom para quem estava no lugar do OPRESSOR!!!!! A opinião do Bolsonaro e nada é a mesma coisa!!!!!”, disparou mais um.
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No dia 25 de março, o atual Presidente da República Jair Bolsonaro ordenou ao Ministério da Defesa que faça as “comemorações devidas” pelos 55 anos do golpe que derrubou o então presidente João Goulart e deu início à ditadura militar. Bolsonaro ainda comentou o caso.
Ele citou a Lei da Anistia, de 1979, que perdoou civis e militares por crimes cometidos durante o regime militar, para dizer não se deve voltar ao assunto.
“A Lei da Anistia está aí e valeu para todos. Inclusive, o governo militar fez com que ela fosse ampla, geral e irrestrita, porque alguns setores de dentro do parlamento não queria que certas pessoas voltassem do exílio porque os atrapalhariam em seus projetos políticos. Lei da Anistia, vamos respeitar para todo mundo, ponto final, não toca mais no assunto”, declarou.
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