Apresentador do SBT, Carlos Alberto de Nóbrega revelou conversa que teve com Tatá Werneck após saber que ela seria concorrente de A Praça é Nossa nas noites de quinta-feira com a reprise do Lady Night na Globo.
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Em entrevista ao The Noite de ontem (16), o humorista falou sobre seus 65 anos de carreira e revelou conversa com Tatá Werneck antes da estreia do programa dela na Globo. “Eu adoro a Tatá Werneck, ela é a Dercy Gonçalves do século 21. Quando vi que íamos ficar no mesmo horário tive medo, mandei um Whatsapp: ‘Covarde, você me elogiou tanto no seu programa, agora vai me detonar’. Ela respondeu: ‘tem lugar para todo mundo'”, contou.
Carlos Alberto de Nóbrega chorou ao falar sobre Ronald Golias, um dos grandes companheiros em A Praça é Nossa. “Ele estava com um câncer na garganta, falando com dificuldade. Eu o encontrei no estúdio, falei para ir para casa se curar, ele sabia que não ia voltar mais. Esse dia foi pior do que quando ele morreu. Ele foi o irmão que eu não tive, me ensinou a ser humilde, a respeitar horário, decorar. Era o cara que dizia coisas que eu não gostava de ouvir. Ele me faz mais falta como amigo que como profissional”, confessou.
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Já ao falar sobre artistas que ainda gostaria de receber em seu famoso banco, declarou: “Gostaria que o Marcius Melhem e o [Marcelo] Adnet viessem um dia. Não precisa nem ‘fazer graça’… se o Renato Aragão sentasse um dia no banco da praça eu estaria realizado”.
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INÍCIO DA CARREIRA E INSEGURANÇA POR CAUSA DO PAI
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Carlos Alberto de Nóbrega afirmou ter tido três inícios de carreira: quando assinou seu primeiro contrato aos 17 anos, quando foi para a Globo nos anos 70 e quando assinou com o SBT, aonde permanece até hoje.
“Eu escrevia [roteiros de programas] escondido do meu pai, porque ele queria que eu me formasse em qualquer coisa, tinha que dar um diploma pra ele. Sempre fui mau aluno. Repeti 3 anos”, recordou o apresentador do SBT.
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Carlos Alberto de Nóbrega disse ainda que era gago na juventude e justificou: “A gagueira é uma insegurança. Fiz análise dez anos e meio. Acredito que ser filho do Manoel de Nóbrega era muito peso pra mim. Meu pai era poliglota, estudioso, tinha uma cultura muito grande e eu era um vagabundo. Era nadador, queria nadar, ganhar medalha”.
Com A Praça é Nossa em ótima fase no Ibope, Carlos Alberto de Nóbrega falou ainda sobre a ótima audiência de seu humorístico, que lidera em muitos momentos: “a Praça não daria certo em outra emissora. Deu certo porque o Silvio e a equipe de diretores confiava e confiam no meu trabalho. Eu faço o que eu quero e nunca em 32 anos deram um palpite”.