O dono da Praça é Nossa falou sobre o que as outras emissoras fizeram para tirar seu programa da liderança
Carlos Alberto de Nóbrega concedeu uma longa entrevista ao podcast Inteligência Ltda na última segunda-feira (28) e entre outras coisas, falou sobre a batalha de audiências entre SBT, Globo e Record.
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Em conversa com Rogério Vilella, o apresentador da Praça É Nossa falou sobre as estratégias da Globo e da Record para vencê-lo no SBT e apontou um complô das rivais para desbancar o sucesso do humorístico.
“Uma coisa que me deixa triste, mas ao mesmo tempo envaidecido: Tudo que é bom assim de forte, ou a Globo, ou a Record joga numa quinta-feira“, iniciou o veterano, que ainda citou exemplos de atrações das duas emissoras.
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“Veja, eliminação da Fazenda, foi pra quinta-feira. Não é às 22h45 que eles entram, eles entram 23h10, 23h15, o único dia da semana pra bater de cara e eu perdia, claro”, seguiu ele.
“A Globo antigamente, Roberto Carlos no final de ano, era na quinta-feira. Então isso me cansa, pô, tô cansado…Mas é aquilo que o Manoel de Nóbrega disse, ninguém pisa em cachorro morto“, garantiu o dono do banco mais famoso do Brasil.
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RECADO AMARGO PARA AS RIVAIS
Ainda comentando sobre audiência, o veterano revelou que nunca teve qualquer cobrança do SBT, nem mesmo na época que ele e a Praça marcavam 40 pontos no Ibope. Com nostalgia, Carlos Alberto falou sobre a fase áurea do humorístico.
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“Hoje não existe mais 40 [pontos no Ibope] hoje a novela das nove e meia dá 22/23. 40 não existe, nem 25 existe mais, o Jornal Nacional não dá mais 25″, constatou o apresentador, deixando um recando amargo para a Globo.
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“Enquanto eu dava 40, as novelas da Globo davam 50, 60. Mas eu fiquei quase 10 anos em primeiro lugar, a Globo botou tudo em cima da gente. Era o Tarcísio e a Glória fazendo par romântico, era o Globo de Ouro, a Dercy Goncalves, tudo em cima da gente na Praça e eu brigava“, concluiu um dos apresentadores mais longevos do SBT.
CARLOS ALBERT FALOU SOBRE “HORÁRIO NOJENTO”
Em outra entrevista recente, dessa vez para o podcast de Rafinha Bastos, o veterano havia reclamado de forma velada sobre o horário do humorístico, que segundo ele, impede o programa de registrar audiência melhores.
“O público quer rir, ainda mais nesse horário nojento que eu tenho. Onze e meia da noite. Isso é uma coisa de uma crueldade que não tem tamanho“, disse o apresentador na ocasião.