O apresentador da Praça é Nossa do SBT, Carlos Alberto de Nóbrega, abriu o jogo e contou histórias bombásticas envolvendo Silvio Santos, Ratinho e muito mais
Aos 81 anos de idade, Carlos Alberto de Nóbrega surgiu em uma transmissão ao vivo no Instagram para fazer revelações sobre Silvio Santos. O apresentador iniciou a transmissão, ao vivo, em seu Instagram para dividir com seus fãs algumas histórias marcantes de sua carreira, bem como os bastidores da Praça é Nossa. Ele começou contando que o clima de amizade e respeito no programa, faz com que a atração esteja a 33 anos no ar.
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“Eu amo o que eu faço”, disse Carlos Alberto de Nóbrega, que contou que os quadros não podem passar por mais de 6 minutos, pois o apresentador explicou que, as vezes, o público se cansa de determinado personagem. “Existem artistas que precisam que você tenha a deixa” disse ele que contou que o quadro do personagem João Plenário é o mais difícil de se fazer na Praça é Nossa.
RATINHO
O humorista também abriu o jogo sobre como é difícil se encontrar com os amigos famosos: “Para vocês terem uma ideia, há uns 2 anos atrás, o Ratinho falou comigo: ‘Vamos fazer um jantar, uma reunião da nossa turminha’, disse o apresentador, contando que o César Filho ofereceu o jantar para servir o primeiro jantar. Ele destacou que aquilo aconteceu aquela vez e que depois nunca mais ninguém se encontrou.
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SILVIO SANTOS E A RELAÇÃO
“As pessoas acham que falo com o Silvio. Quando ele chega lá, ele vai para o camarim, grava o programa e vai embora. Porque se o coitado parar, vai todo mundo colar nele. Então ele tem que se blindar e no meu caso em 33 anos de programa, nunca ninguém se meteu. No começo o Silvio tinha me dado uma carta branca para eu fazer o que quisesse”, contou o apresentador da Praça é Nossa.
“Só que eu não abuso. Eu falei que o programa precisa ter 75 minutos de arte, as vezes passa um pouco, mas eles não reclamam, primeiro pela minha idade, segundo porque dá audiência. Só que isso não é bom, existe uma coisa que eu respeito, que se chama hierarquia. Então eu estou na edição, vendo que vai estourar, eu ligo para o Murilo. O que acontece, eu respeito meu diretor e consigo fazer o que quero”, disse ele abrindo o jogo.
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NERVOSISMO E CONCORRÊNCIA
“Sabe quando eu fico nervoso? Hoje, quinta-feira, porque o texto se estiver ruim, eu corrijo, edito, passo um pente fino e coloco o melhor o que pude dar. O que vai para o ar, pode ter certeza, é o melhor que eu consegui. Só que quando vai para o ar já não esta mais nas minhas mãos. Ai que eu fico assustado, principalmente pela concorrência, porque a gente faz como um jogo de xadrez. A gente pega a audiência dos programas que ficam em cima da gente e ficamos vendo o que eles fizeram. Em cima daquilo, faço um programa, pegando o fraco deles da semana passada”, contou Carlos Alberto que admitiu tristeza por ter que concorrer as vezes com uma apresentadora da Globo.
“Eu fico triste com a Tatá Werneck, na minha opinião ela é a Dercy do século 21, eu fico triste, porque ela é ótima. A gente, perde, ganha”, contou Carlos Alberto que destacou: “Ninguém pisa em cachorro morto, acho isso até bom para mim”.
BRIGA NO PASSADO COM SILVIO SANTOS
Para quem não sabe, na década de 1970, Silvio Santos e Carlos Alberto de Nóbrega tiveram uma briga feia. Sem entrar afundo nos motivos dessa disputa, uma fala do humorista da Praça chamou a atenção na ocasião: “Ele me roubou 10%… Isso é uma safadeza, uma crueldade. Ele é um canalha, um ladrão, um safado. Nunca mais falei com ele. Só no enterro do meu pai e na morte da mulher dele… Essa é a história do Silvio Santos.”, disse o apresentador que chegou a comentar que foi induzido a pensar, logo após a morte do pai, Manoel da Nóbrega que tinha 10% do Baú da Felicidade.
“Depois eu fui ver que estava errado. Me envenenaram”, disse Carlos Alberto em recente entrevista para o programa Tricotando e destacando que ficou 11 anos sem falar com Silvio Santos.