“Acaba comigo”, Carlos Alberto tem ida à programa da Globo, expõe fim da Praça é Nossa e dor; entenda

Carlos Alberto de Nóbrega fala sobre o fim de ‘A Praça é Nossa’

O humorista Carlos Alberto de Nóbrega durante uma entrevista com Pedro Bial, no programa ‘Conversa com Bial’, da emissora Globo, revelou que não quer que ‘A Praça é Nossa’ tenha uma continuação após sua morte.

Além disso, o contratado do SBT também chegou a dizer que seu filho, Marcelo de Nóbrega, não tem estrutura para assumir o comando completo do humorístico que ele apresenta há mais de 30 anos na emissora.

Tudo começou com Pedro Bial perguntando como ele imagina ‘A Praça é Nossa’ daqui uns 30 anos.

“Não imagino a Praça nem daqui a cinco anos. Acho que a Praça acaba comigo. Seria desejar um mal enorme para Marcelo passar tudo aquilo que eu passei. E o sonho do Marcelo seria sentar ali no banco. Mas eu acho que é muito peso. E eu gosto demais dele para querer isso para ele’, começou ele.

E continuou: “Porque o lugar é dele. Só que a comparação… Ele não tem a estrutura que eu tive. Eu comecei a trabalhar com meu pai aos 9 anos de idade. Nós tínhamos uma infinidade muito grande”.

MAIS SOBRE O ASSUNTO

Para quem não sabe, o filho de Carlos Alberto de Nóbrega é o diretor do programa no SBT e já substituiu o pai no comando da atração, e inclusive já atuou em algumas esquetes, mas há anos ele se dedica apenas aos bastidores de ‘A Praça é Nossa’.

Ainda durante a entrevista com Pedro Bial, o humorista falou sobre a relação de amizade com o pai, Manuel de Nóbrega e também sobre os últimos meses em que trabalhou na emissora Globo, no ano de 1987, que foram os mais infelizes de sua vida, de acordo com o próprio Carlos Alberto de Nóbrega.

“Foi uma das maiores dores que eu senti. Eu achava que aquele lugar era meu. Eu tinha como fazer. Só que o Boni [diretor geral da Globo na época] falou uma coisa: “Se você fizer a Praça e for um fracasso, acabou sua carreira. Se você for um sucesso, vão dizer que pegou o bonde andando”, começou ele

E continuou: “Então melhor botar alguém diferente. Eu aceitei, mas não entendi. Foram os piores meses da minha vida quando eu gravava na Globo o programa”.