Carlos, filho de Jair Bolsonaro, é diagnosticado com grave doença crônica, é internado às pressas e quadro de saúde preocupa
05/06/2019 às 9h46
O vereador pelo município do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, precisou ser internado às pressas nessa terça-feira, 04, após sentir fortes dores, ocasionadas por um problema crônico. O político, também apelidado e conhecido nas redes sociais como “pitbull”, deu entrada no hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, chegando à emergência por volta das 18h.
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Filho de pais separados, Carlos Bolsonaro estava acompanhado pela mãe, Rogéria. De acordo com informações, o primogênito de Jair Bolsonaro sentia muita dor no momento do atendimento, sendo diagnosticado, a princípio, com um forte crise renal. Pela necessidade da realização de exames, o vereador carioca precisou ficar internado na unidade de saúde.
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Sempre atuante nas redes sociais, Carlos Bolsonaro utilizou sua conta no Instagram para tranquilizar seus seguidores quanto ao seu estado clínico. Em uma foto publicada na plataforma, na qual aparece deitado em uma cama hospitalar, o primogênito dos Bolsonaros faz sinal de positivo com a mão, informando que seu problema é de cálculo renal crônico. Confiante, ele afirma que não se trata de “nada que boas pessoas ao lado não pudessem sempre ajudar”.
Apesar de ter dito que voltaria ao trabalho no dia seguinte, o político do PSL precisou ficar internado por recomendações médicas. O hospital informou que o quadro clínico de Carlos é estável.
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Pitbull – Carlos Bolsonaro
Longevo na vida política, tendo sido eleito vereador pelo Rio de Janeiro ainda com 17 anos, após ter sido pressionado pelo pai a entrar na vida pública de forma tão precoce como uma forma de impedir a eleição de sua mãe biológica, e ex-mulher de Jair Bolsonaro, o nome de Carlos ficou em maior evidência com a corrida presidencial do ano passado, que findou na vitória de seu progenitor.
Apontados hoje como melhores amigos, a relação entre Carlos e Jair Bolsonaro nem sempre foi tão amistosa, sendo que os dois já passaram anos sem se falar, justamente pelo pressão do pai em fazer com que o filho concorresse e derrotasse a própria mãe. Reconciliados, o “Pitbull” foi apontado pelo próprio presidente como sendo um dos principais responsáveis por sua vitória no pleito de 2018, sendo o vereador um dos grandes responsáveis pela massiva campanha de Bolsonaro nas redes sociais – há denúncias de que o presidente tenha sido beneficiado de uma campanha ilegal de disparos de fake news via WhatsApp patrocinada por empresários, conforme denunciado pelo jornal “Folha de S.Paulo”.
Além do viés presidencial, o nome dos Bolsonaros, principalmente o de Flávio Bolsonaro, está em constante evidência por causa de uma investigação do Ministério Público que acusa o filho de Bolsonaro, e atual senador pelo estado fluminense, de chefiar uma organização criminosa, que tem como um dos principais membros, além de Flávio Bolsonaro, seu ex-assessor e amigo pessoal de Jair Bolsonaro, o ex-policial Fabrício Queiroz.
O esquema ilegal tem ramificações e se estende, inclusive, às milicias do Rio de Janeiro. De acordo com informações divulgadas pela imprensa, tanto Flávio quanto Carlos Bolsonaro chegaram a empregar parentes de milicianos em seus respectivos gabinetes parlamentares. Ainda, na semana passada um miliciano, tio da primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi preso em Brasília -a própria Michelle chegou a receber um cheque apontado como suspeito pelo MP, no valor de R$ 20 mil, depositado por Fabrício. Por fim, outro miliciano, e um dos principais acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) morava no mesmo condomínio que o presidente, e já chegou a posar para fotos ao lado de Jair Bolsonaro, antes mesmo deste chegar ao posto de principal representante do Brasil.