Carne podre, interdição e falência: Açougue tradicional chega ao fim por escândalo e notícia choca clientes

O triste adeus de açougue famoso que fechou as portas após escândalo envolvendo carnes podre e dívida milionária; confira agora

Não precisa ser um grande especialista no assunto para concluir que existem vários motivos que levam as empresas a decretarem falência. Nesse sentido, podemos citar a falta de um plano de negócios, a falta de acompanhamento das necessidades do mercado e do público, entre outras questões.

Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de açougue tradicional bastante popular. Acontece que, uma famosa casa de carnes localizada em Cuiabá, caiu na graça do público pela venda de peças nobres de carnes. Contudo, apesar do sucesso entre os clientes, a empresa teve sua falência decretada no fim de 2023 pelo tribunal de justiça após dívidas que acumularam um montante de R$ 2 milhões.

A imagem da empresa foi severamente prejudicada no começo de 2023, após uma inspeção da Vigilância Sanitária descobrir a existência de 823 kg de carne estragada nas instalações.

Em uma decisão emitida em 8 de dezembro, a juíza da 1ª Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira, determinou que a Casa de Carnes Vargas não apresentou capacidade financeira suficiente para pagar suas dívidas.

Embora um dos credores tenha sugerido o arredondamento da massa falida para manter as operações da empresa, a juíza considerou que essa ação favoreceria apenas o credor em questão, não atendendo aos demais credores.

Na decisão divulgada, a juíza concluiu que a Casa de Carnes Vargas não teve os recursos necessários para quitar suas dívidas por meio de um processo de recuperação judicial. Como resultado, a falência foi o resultado.

Após a declaração de falência, os ativos da empresa são vendidos para pagar os credores, seguido uma ordem de prioridade que beneficia primeiro os funcionários e os impostos federais. Em seguida, são pagar hipotecas, penhora, as dívidas quirografárias, e por último os acionistas e sócios.

E janeiro de 2023, durante uma operação conjunta que envolveu fiscais da Vigilância Sanitária e agentes da Polícia Justiça Civil (PJC), cerca de 825 quilos de produtos de origem animal, como carne bovina, de frango e linguiça, foram confiscados nas instalações do estabelecimento.

Diante disso, a fiscalização expôs que o açougue adquiri carcaças, realizava o processo de desossa e acondicionava as carnes com a sua própria marca de maneira inadequada.

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O que acontece em casos de falência?

Esse processo reúne os bens da instituição e dos donos, apontando o que deve ser liquidado para pagar as dívidas em aberto. Ele pode levar longos anos na Justiça, assim como também pode ser revertido, caso o responsável consiga achar um jeito de levantar a empresa novamente.