O estabelecimento popular e queridinho do Brasil chegou ao fim após se afundar em uma crise amarga
Existem vários motivos que levam as empresas a irem ao fundo do poço, incluindo a falta de um plano de negócios, acompanhamento das necessidades do mercado e do público. Dessa vez, por exemplo, falaremos a respeito da falência de um açougue tradicional após uma grande polêmica.
Para quem não sabe, estamos falando a respeito do fim da Casa de Carnes Vargas, açougue de Cuiabá que era especializado em “cortes gourmet”. Vale dizer ainda que, a responsável por decretar a falência do empreendimento foi a juíza da 1° Vara Cível de Cuiabá, Anglizey Solivan de Oliveira.
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Antes de qualquer coisa, é importante ter em mente que a empresa era uma das queridinhas do segmento. As carnes bovinas, inclusive, são ricas em nutrientes que são essenciais para o bom funcionamento do organismo, como por exemplo, os minerais e as vitaminas lipossolúveis. Além disso, ainda contam com uma enorme quantidade de ferro, zinco e as vitaminas B6 e B12, super benéficas para o corpo humano.
Mas, voltando ao caso, informações do portal Folha Max, o açougue estava atolado em dívidas de R$ 2 milhões. Além disso, é importante dizer que, no ano de 2023, eles acabaram sendo flagrados em uma grande polêmica. Na ocasião, a Vigilância Sanitária identificou que o estabelecimento possuia nada mais, nada menos do que 825 quilos de “carne podre”.
O decreto de falência veio pelo fato do açougue não ter conseguido superar as dívidas. Ainda de acordo com o Folha Max, um dos credores chegou a apresentar uma proposta para arrendar a massa falida e assim dar continuidade ao negócio. Porém, essa estratégia acabou não dando certo.
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“O comando falencial no tempo é de suma importância à proteção do ativo, por conseguinte, dos direitos e interesses do colégio de credores, e se impõe frente ao descumprimento da norma legal e ausência de viabilidade da atividade econômica.”, destacou a juíza.
Diante disso, os bens da empresa foram usados para o pagamento de credores com prioridade aos trabalhadores e tributos federais. Na sequência são pagas as hipotecas, penhoras, os credores quirografários, além de acionistas e sócios. Vale lembrar que tudo isso é previsto em lei.
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Ao procurar manifestações ou notas oficiais da empresa a respeito do ocorrido, as mesmas não foram encontradas, porém o espaço permanece sempre aberto caso desejar expor a sua versão dos fatos.
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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.