Carrefour se pronuncia durante horário nobre após polêmicas
Após polêmicas e casos graves de racismo, a empresa Carrefour lançou um comunicado digital em canais de televisão defendendo a integridade da marca.
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No entanto, foi divulgado diversos momentos em que a empresa demonstrou movimentos racistas pelas redes, entre eles o mais famoso, o caso de João Alberto, um homem de 40 anos negro, que morreu espancado por dois seguranças no estacionamento do Carrefour.
Portanto, a rede de supermercados virou um grande alvo de casos frequentes de racismo, e decidiu se pronunciar diante tanta repercussão na mídia, alegando “tolerância zero com o racismo” e “respeito e solidariedade” aos ofendidos.
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“Metade dos nossos 150 mil colaboradores são (sic) negros. 40% da liderança são pessoas negras. E queremos mais. Criamos o Poder, um programa de crescimento inédito interno aberto a todos os colaboradores negros. A luta antirracista não começou ontem e não termina amanhã. Faremos uma grande mobilização de combate ao racismo. Com toda a sociedade. Queremos um Brasil antirracistas e precisamos do Brasil com a gente”.
Desse modo, a nota publicada em horário nobre, teve uma grande repercussão na internet e dividiu opiniões entre os internautas. “Só é o Carrefour fechar todas as lojas sair do país e deixar 150mil desempregados e tá tudo bem , é sobre isso 🔥🔥🔥”, comentou um internauta pelo Instagram. “Quem não conhece que te compre hein Carrefour”, disse outro.
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O que a empresa pretende fazer diante da situação?
Além do grupo Carrefour ter citado que nos últimos dois anos implementou mais de 50 ações antirracistas, e tem o “maior projeto de bolsas de graduação, mestrado e doutorado para pessoas negras”, ainda afirmou que terá o primeiro curso superior para agentes de segurança antirracistas, e o Programa Racismo Zero, em parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares.