A rede de hipermercados se manifestou
Após graves acusações associadas ao racismo, a rede de hipermercados Carrefour se pronunciou para tentar minimizar os equívocos dos últimos tempos. Várias lojas da atacadista tiveram casos chocantes que deixaram a opinião pública em alerta.
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A repercussão negativa fez com que o Carrefour precisasse se manifestar através de um comunicado em canais de TV na última terça-feira (11).
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Apesar de ser considerado crime, o racismo é muito presente em nossa sociedade, mesmo sendo o país que mais tem negros fora a África. Apesar dessa contradição, o Brasil é o que mais comete crime de intolerância racial.
São inúmeros casos registrados diariamente, mas tem aqueles que acabam repercutindo mais. Sendo assim, algumas unidades do Carrefour acabaram ficando no olho do furacão por causa de crimes de racismo cometidos nos estabelecimentos.
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Um caso que repercutiu nas últimas semanas foi o da professora Isabel Oliveira, que apontou que foi perseguida por seguranças pelos corredores do Carrefour. Ao se sentir intimidada, ela saiu da loja e depois voltou com o seu esposo para protestar, onde tirou a roupa, para se certificar que não oferecia risco nenhum para a rede atacadista.
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Em outro caso surreal, Vinícius de Paula, esposo da jogadora de vôlei Fabiana Claudino, da seleção brasileira, afirmou que foi vítima de racismo na loja do Carrefour em Alphaville, em São Paulo.
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Ele apontou que teve o atendimento negado por uma caixa, que em seguida atendeu outro cliente branco. O caso mais emblemático ocorreu em 2020, resultando na morte de João Alberto, que foi agredido por seguranças da rede de hipermercados, que acusavam o homem de roubo.
SE PRONUNCIOU?
O crime ocorreu em Porto Alegre e ganhou uma repercussão negativa que prejudicou o estabelecimento por muito tempo. Diante de tantos casos inadmissíveis, o Carrefour se defendeu através de um comunicado na TV.
No comercial, a rede pontua diversas ações antirracistas tomadas pela empresa e destacou que seu compromisso vai além do discurso. A marca afirmou que o grupo conta com metade de seus funcionários negros e 40% ocupando cargos em liderança.
O Carrefour também citou que criou um programa interno para o crescimento de colaboradores negros, oferecimento até mesmo bolsas de pós-graduação e a parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares que irá ofertar o primeiro curso para agentes de segurança antirracista.
Porém, além de boas ações as atitudes devem ser vivenciadas na prática e novos casos de racismo oriundos da rede atacadista não serão mais tolerados pela sociedade, que inclusive já boicotou algumas unidades da rede de hipermercados.