Carta psicografada de Ayrton Senna traz à tona arrependimentos e sentimentos do piloto antes do acidente trágico
Ayrton Senna, um dos maiores ícones do automobilismo mundial, continua presente na memória dos brasileiros, mesmo três décadas após sua trágica morte.
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Talento incomparável nas pistas e dono de uma personalidade cativante fora delas, o tricampeão de Fórmula 1 conquistou o coração de todos.
Recentemente, o nome de Senna voltou a ser destaque após carta psicografada ser divulgada, conforme apurado pelo time em especialistas em famosos do TV Foco.
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A carta, postada no portal ayrtonsennadobrasilblog de forma respeitosa, supostamente traz uma mensagem direta dele sobre o dia 1º de maio de 1994, dia em que faleceu.
Reflexões e arrependimentos
A carta, atribuída a Ayrton Senna e psicografada por um médium do Grupo Dom Bosco da Comunhão Espírita de Brasília, revela uma série de reflexões emocionantes do piloto.
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No texto, Senna expressa arrependimentos e relata uma espécie de “chamado” para abandonar as corridas, o qual ele teria ignorado.
“Não escutando a voz da minha consciência, deixando-me levar pela euforia do meu instinto, antecipei, em 01 de maio de 1994, o meu retorno ao mundo dos espíritos. Não culpo outros. Várias foram às vezes em que fui alertado na minha trajetória, nas pistas de competição automobilística, principalmente nos últimos tempos.”, dizia um trecho.
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Ademais, o piloto descreve uma luta interna que, segundo a carta, refletia sua dificuldade em abandonar as corridas, mesmo diante de sinais e pressentimentos sobre possíveis riscos.
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Cobranças
Depois, em um dos momentos mais intensos da carta, Senna fala sobre como a cobrança por resultados afetava sua mente e suas decisões.
Ele menciona a pressão de seu contrato e a expectativa de seu público, o que o fazia continuar nas pistas apesar dos sinais que lhe diziam para parar.
“A falta de rendimento deixava-me muitas vezes irritado, tinha os meus compromissos, tinha um contrato, um público. Tinha coragem sim. Não, não poderia aceitar um fracasso.”
Robens Barrichello e Roland Ratzenberger
A carta ainda menciona o impacto emocional que Senna sentiu após acidentes de colegas e amigos próximos, como Rubens Barrichello e Roland Ratzenberger.
“O acidente do Rubinho, a morte do companheiro da Áustria, foram, sem dúvida, um forte aviso. Senti um abalo terrível, senti uma agonia muito grande, era tudo muito estranho. Lutei, debati, denunciei. Mas não parei, não voltei atrás, não voltaria, nunca voltei.”, dizia a carta.
Últimos momentos
Por fim, a carta psicografada se encerra com uma descrição dos momentos finais de Senna. Ele relata ter sentido uma sensação de anestesia e serenidade enquanto o silêncio tomava conta.
“A reta continuava sem fim, sentia-me sonolento, não ouvia mais a voz, fui sentindo um adormecimento. Uma voz foi acalentando-me, tudo foi se tornando em um silêncio profundo. Queria falar, mas não tinha forças, estava anestesiado. Só ouvia agora um canto suave… dormi…”, finalizou.
Em outra psicografia, de Chico Xavier, acalentava aqueles que amavam o piloto. Na mensagem, ele afirmou estar em paz. Além disso, confira: “Galisteu revela último pedido de Senna”.
“Hoje estou muito bem, já passou…Sabemos que tudo passa, os traumas fazem parte dos aprendizados a seremos adquiridos. Eu daqui, aceno com bandeira branca, não de vencedor e sim de um simples piloto”, disse.
Considerações finais
Independentemente de crenças pessoais, a carta psicografada de Ayrton Senna reforça sua imagem como um ser humano repleto de coragem, mas também de dúvidas e desafios internos.
Para muitos fãs, essa mensagem proporciona uma sensação de conexão e paz, reafirmando o legado do piloto como alguém que deu tudo de si para inspirar uma nação.
Ainda hoje, Senna permanece como um símbolo de excelência, determinação e amor ao Brasil. Mesmo após sua morte, sua memória continua viva.
O que aconteceu com Ayrton Senna?
Ayrton Senna sofreu um acidente fatal em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, Itália.
A tragédia ocorreu na sétima volta da corrida, enquanto ele pilotava pela equipe Williams. O evento começou com incidentes sérios já nas etapas preliminares, incluindo um grave acidente de Rubens Barrichello e a morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger nos treinos de qualificação.
Em suma, essas ocorrências já haviam levantado preocupações sobre a segurança do circuito e aumentado a tensão entre os pilotos.
Depois, durante a corrida, Senna liderava e buscava abrir vantagem quando, ao entrar na curva Tamburello a mais de 300 km/h, perdeu o controle do carro.
A Williams de Senna saiu da pista e bateu diretamente contra uma parede de concreto. O impacto foi devastador.
A barra de suspensão dianteira do carro se soltou e atingiu a cabeça do piloto, causando uma lesão fatal na base do crânio.
O acidente interrompeu a corrida, e as equipes de resgate chegaram rapidamente, mas o piloto não resistiu aos ferimentos.
Mais tarde, uma investigação detalhou as causas do acidente, apontando que uma falha na coluna de direção pode ter contribuído para a perda de controle do carro.
A peça havia sido modificada para adaptar o carro ao estilo de pilotagem de Senna, o que pode ter comprometido sua resistência.
Essa tragédia levou a Fórmula 1 a adotar rigorosas mudanças nas normas de segurança, que incluíram melhorias nas barreiras de proteção, maior resistência nos carros e equipamentos e protocolos de emergência mais eficazes.
Ayrton Senna deixou um legado inestimável no automobilismo, e sua morte foi um divisor de águas para a segurança na Fórmula 1.
Até hoje, ele é lembrado como um dos maiores pilotos da história e continua sendo uma inspiração para fãs e novos talentos do esporte em todo o mundo.