Carta psicografada do menino Henry Borel traz revelações chocantes direcionadas a mãe

Menino Henry Borel tem carta psicografada exposta publicamente e verdade surreal vem à tona

O caso do menino Henry Borel mexeu com todos os brasileiros. No entanto, agora, Henry, de apenas 4 anos, que foi assassinado no dia 8 de março de 2021, no Rio de Janeiro, deixou uma suposta carta psicografada como um aviso.

No canal O Espiritualista, do Youtube, um vídeo em especial deu muito o que falar. Isso porque nele o menino teria se comunicado com o seu mentor, para transmitir uma mensagem para todas as mães, incluindo a sua, Monique Medeiros.

“Oi mamãe Monique, a sua carta me chegou às mãos no dia que marcaria o meu quinto aniversário de vida, como pude lê-la? Não me pergunte. Mas ali estavam suas palavras, revelando os seus planos para uma festa com os doces que eu tanto adorava”, começou.

“Um sorriso aflorou em meu rosto, mesmo que eu não possa mais saboreá-los e assim decidi compor minha própria carta destinada a você no dia das mamães.

Percebi que a senhora tem escrito bastante. Uma sucessão de cartas, todas habilmente redigidas, nas quais fala muito do papai e do tio Jairinho, mas muito pouco sobre mim.

Conheça a verdade exposta na carta psicografada

Não consegui compreender a motivação por trás dessas cartas, pois, até onde sei, elas não foram destinadas ao Correio, mas sim de maneira indireta, como parte de um esforço para forjar uma nova narrativa, talvez aceitável para as autoridades”, continuou o menino Henry na carta psicografada.

“De toda fora, esse dia das mamães tornou-se um momento de reflexão para mim. Se estivesse vivo, eu ansiava por abraçá-la, inundá-la com beijos e lhe desejar felicidade.

Porém, agora compreendi de maneira precoce que a bem aventurança é um estado de felicidade e que no famoso sermão da Montanha, Jesus enumerou oito dessas bem aventuranças daqueles que são dignos de entrar no Reino dos Céus, proferindo suas palavras de um local elevado nas proximidades do mar Galileia.

E ele, na sequência, afirmou que essa é uma prerrogativa dos pequeninos, ou seja, das crianças. Portanto, estou aqui, em paz e serenidade. Penso em tudo que ocorreu durante a minha breve existência, minhas angústias e, por fim, minha partida”, declarou a criança.

“Oh mamãe, quando deixamos aquela modesta casa em Bangu para nos instalarmos em num sofisticado apartamento na Barra da Tijuca, eu não ligava para vista privilegiada, mas sim para a esperança de um encontrar um ambiente mais seguro, com novos amigos para brincar.

Quanto ao tio Jairinho, não consigo compreender por que você trocou o papai por ele, mas essa é uma questão que recai exclusivamente sobre seus ombros, algo que eu, mesmo se tentasse, não poderia compreender plenamente.

Não consigo evitar as lembranças, mamãe, papai sempre me tratava com carinho e alegria e eu ficava radiante quando estava ao lado dele. No entanto, o medo tomava conta de mim quando chegava a hora de voltar para casa”, contou Henry Borel.

Henry expõe seus sentimentos em suposta carta

“Sabe por quê, mamãe? Por que o tio Jairinho frequentemente invadia o meu quarto e me castigava de forma tão cruel que eu mal podia respirar. Um garotinho de apenas quatro anos. Mamãe deveria se sentir amado e protegido.

“Mamãe, ao ler a sua carta eu imagino o quanto ficaria feliz com a sua festinha. Ama bolo e doces. Aqui de longe, enquanto observo o abismo que nos separou, tento compreender as razões que a levaram a encobrir o tio Jairinho, pois eu fiz de tudo do meu jeito infantil, para que você percebesse a minha situação.

Eu enviei sinais, como vocês, adultos, costumam dizer. Chorei, vomitei, tive convulsões, mostrei o pânico em meu rosto e olhar. Não consigo como entender como você não notou nada disso ou desconfio, que preferiu fechar os olhos para a verdade.

Peço desculpas se me via como um incômodo, um fardo, um obstáculo. Mas então, se era assim, por que você não me deixou com o papai que realmente gostava de passar tempo comigo?”, questionou o menino Henry.

“Mamãe, faça sua parte para que esse processo não se torne mais um escárnio. Penitencia-se, arrependa-se, afasta-se dessa linguagem venenosa.

Quanto a mim, não se preocupe. Não serei eu quem a julgará. Eu estou em outro lugar agora e não faz mais sentido discutir questões divinas de maneira humana.

Dentro do possível, tenham um dia das mamães com lembranças que possam trazer alguma bálsamo e conforto. O arrependimento exige eficácia. Seja eficaz em sua introspecção. Até não sei quando”, finalizou

O que de fato aconteceu com o menino Henry Borel?

No dia 8 de março de 2021, no RJ, aconteceu a morte trágica do menino Henry Borel de apenas quatro anos.

A morte de Henry cercou a situação de controvérsias e suspeitas. A mãe dele, Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho (Carlos Eduardo Alves), enfrentaram acusações de envolvimento na morte do menino.

O laudo do IML apontou que uma lesão craniana causou a morte, sugerindo que alguém agrediu Henr

Como é de se imaginar, o caso gerou grande comoção por todo o país e debate sobre a violência contra crianças e a proteção da infância no Brasil.

O julgamento de Monique e Jairinho teve ampla cobertura na mídia, refletindo a gravidade da situação e o desejo de justiça.

Monique Medeiros e Jairinho foram condenados em 2023. Monique, a mãe de Henry, recebeu uma pena de 12 anos e 6 meses de prisão, enquanto seu padrasto, Jairinho, foi condenado a 14 anos e 6 meses.

Ambos foram considerados culpados por homicídio triplamente qualificado. Atualmente, eles estão presos em unidades do sistema penitenciário do Rio, aguardando o cumprimento de suas penas.

Conclusão

Portanto, diante dessa carta arrasadora, é possível notar que o menino sofreu bastante e até hoje tentar entender o que de fato aconteceu.