Suposta carta psicografada inédita do Padre do Balão, Adelir Antônio, traz mensagem de arrepiar e como ele morreu
O pároco Adelir Antônio de Carli ficou bastante conhecido como o “Padre do Balão”, após um trágico acidente envolvendo um voo em balões.
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Recentemente, 16 anos após o acidente, o nome do padre voltou a circular nas redes sociais. Isso porque, uma suposta carta psicografada inédita chega com mensagem de arrepiar.
De acordo com o portal ‘Magia e proteção’, supostamente psicografada pelo médium Ricardo Sanches de Andrade, de SP, a carta do padre revela detalhes de sua morte e dá uma lição sobre a fé ignorante.
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Carta psicografada inédita do Padre do Balão
- Adelir Antônio de Carli, o padre do balão, crava mensagem importante em carta psicografada;
- O pároco relata detalhes de sua morte e o que sentiu no processo;
- Ele também dá detalhes sobre o seu desencarne;
- E crava uma mensagem de arrepiar sobre o cuidado com a fé cega e ignorante;
- A seguir, veja em detalhes.
Padre conta como morreu em suposta carta psicografada
“Salve a todos com a paz de Jesus Cristo! Eu sou Adelir Antônio de Carli e venho contar-lhes sobre o meu desencarne trágico, porém nobre […]”, assim começa a carta do padre.
Adelir conta sobre como sonhava em atrair atenção das pessoas com o intuito de fazer com que as pessoas fossem mais caridosas e ajudassem o próximo.
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Ele detalha sobre o fatídico dia, sobre as movimentações, preparo e tudo mais. O padre conta o quão angustiante e dolorosa foi a sua morte.
“Os balões subiram rapidamente e os ventos os levaram para uma direção oposta à esperada. Eu estava perdendo o controle e tudo estava indo terrivelmente errado”, revela na suposta carta.
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“Tentei utilizar o aparelho comunicador para pedir ajuda, mas minha inexperiência me impediu de fazê-lo adequadamente”, relata a psicografia.
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“Enquanto os balões começavam a esvaziar e estourar, fui gradualmente caindo, e o cenário tranquilo que imaginei tornou-se caótico”, diz.
“A água do mar me aguardava abaixo, e meu coração estava repleto de temor. Com grande tristeza, percebi que minha missão generosa estava chegando a um fim prematuro e trágico”.
“Afundei nas águas do oceano, lutando para sobreviver. A parte da minha vida dedicada a ajudar os mais pobres e a minha conexão profunda com Deus e Jesus Cristo me trouxeram alguma tranquilidade em meio ao desespero”.
“Orei fervorosamente em busca de misericórdia divina e perdão, compreendendo que havia cometido um erro, movido pela fé sincera, mas imprudente”.
“Conforme o tempo passava, eu me cansava até me afogar, desencarnei. Parte do meu corpo foi consumida por tubarões e outros peixes marinhos”, finaliza o relato sobre sua morte.
Mensagem de arrepiar
No decorrer da carta, o padre fala como foi o seu desencarne e alerta a todos sobre a fé cega, que muitas vezes pode resultar em más consequências devido à negação de evidências científicas.
“[…] A ciência oferece respostas para muitas questões que é nessas respostas também que está a voz de Deus para nos auxiliar, a fé pode dar significado e propósito à busca científica […]”, diz o padre.
“[…] Em vez de abraçar a ignorância, devemos reconhecer que o conhecimento científico é um presente divino, projetado para nos guiar em direção ao progresso e ao entendimento de nós mesmos e do mundo que nos cerca […]”.
“[…] Que minha trajetória, agora impregnada de conhecimento e espiritualidade, possa ser um exemplo de fé racional, onde as verdades divinas e científicas se entrelaçam, trazendo luz e entendimento aos corações que buscam compreender a grandiosidade do plano divino [..]”, finaliza Adelir Antônio de Carli, o Padre do Balão.
Considerações finais
Um uma suposta carta psicografada, Adelir, o padre do balão, relata em detalhes o momento de sua morte e pós-morte.
Além disso, ele passa uma mensagem de se arrepiar sobre fé e ciência precisarem andar lado a lado. Ele alerta sobre a fé cega, ignorante, inconsequente, e negacionista do mundo racional e real.
Quantos balões tinha o padre do balão?
De acordo com o portal ‘CNN Brasil’, no dia 20 de abril de 2008, o padre Adelir de Carli, 41 anos, decolou em uma cadeira de plástico suspensa por 1.000 balões de gás hélio.
O desejo do pároco, que acabou ficando conhecido como “Padre do Balão”, era bater o recorde deste tipo de voo, que tinha a marca de 19 horas, uma a menos do que o trajeto pretendido.
A inspiração para tal feito surgiu ao conhecer a história de um norte-americano chamado Larry Walters, que em 1982 amarrou 42 balões de gás hélio a uma poltrona e arremeteu-se a 16 mil pés.