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Carta psicografada de arrepiar relata como Cazuza ajudou Cássia Eller a sair do umbral

Cazuza / Cássia Eller - Montagem: TVFOCO

Cazuza / Cássia Eller - Montagem: TVFOCO

Tudo sobre a carta psicografada da eterna Cássia Eller, que relata como Cazuza a ajudou a sair do umbral

Cássia Eller, sem dúvidas, foi uma das maiores vozes da música brasileira. A saber, a faleceu em dezembro de 2001. A cantora sofreu três paradas cardíacas, deixando seus fãs no auge de sua carreira.

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Ela teve um filho, Francisco Ribeiro Eller, carinhosamente chamado de Chicão, fruto de um relacionamento casual com um amigo, o baixista Tavinho Fialho, que fazia parte de sua banda.

A cantora Cássia Eller acabou morrendo de infarto seguido de paradas cardíacas, segundo informou o laudo final do IML, sobre a causa da morte da cantora.

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Carta Psicografada

Assim, uma suposta carta que seria uma psicografia de um médium ditada pela cantora Cássia Eller passou a circular pelas redes sociais e levantando polêmica.

O Lar de Frei Luiz, centro espírita localizado no bairro de Jacarepaguá, no Rio, confirmou, segundo o jornal Extra, que, a carta foi psicografada no local. Segundo o presidente, Wilson Pinto, a mensagem foi recebida por um médium na noite de 7 de maio, durante uma reunião de dependência química.

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Como Cazuza ajudou Cássia Eller a sair do umbral

Na mensagem, Cássia relata o período em que passou no “umbral”, lugar de expiação para o espírito em regeneração, segundo a doutrina espírita. O termo ficou conhecido após o filme Nosso Lar, baseado na obra homônima escrita através de psicografia pelo médium Chico Xavier.

Confira a seguir a carta na íntegra:

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“Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do ser, dos pés à cabeça. Sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegri. Naquele lugar não havia luz, somente nuvens cinza e chuvas com raios e trovões, gritos estridentes e desesperados, gemidos surdos, pedidos de socorro, lágrimas, desalento, tristeza e revolta”, diz.

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Assim, segue então dando detalhes: “Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos. Se é que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. Queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava. E quando alcançava, de novo, a superfície apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e mal cheiroso”, diz.

“Dragões lançavam chamas de suas bocas sujas e nos queimavam. Machucando e estilhaçando a pouca consciência que me restava da lembrança de minha estada no corpo físico, neste planeta azul. Guardiões das trevas olhavam atentos seus presos e vigiavam todos os movimentos realizados naquele imenso espaço de sofrimentos. Dores, lamentos, depressões, angústias e arrependimentos tardios… O ar era ácido e provocava convulsões diversas”, diz.

Mais revelações

Cássia então segue: “Perguntava-me porque ali estava se nada fizera por merecer tão infeliz destino, depois de ser expulsa do corpo de carne através do uso maciço de drogas. A dúvida assaltava-me os raros momentos de raciocínio menos desequilibrado e as crises de abstinência trancavam todas as portas. Portas que dariam acesso à saída daquele campo de penitência de espíritos rebeldes e viciados com eu”, diz.

“Os filmes de horror que assisti, quando encarnada, estariam ainda muito distantes dos padecimentos, pânicos, pavores e temores que ficariam para sempre registrados na minha memória mental. Os piores dias que vivi até hoje, como joguete e marionete de forças que me escravizavam o ser, debilitado, fraco, desprovido de energias, suja, carente e chorosa” disse.

Cássia Eller (Foto: Reprodução/Interner)

Mais detalhes

“Não me lembrava do que acontecera comigo… Quando o medo é maior que as necessidades básicas, a mente fica encarcerada num labirinto hipnótico e “torporizante” de emoções truncadas e desconectadas da realidade. Assemelha-se a um pesadelo sem fim, sempre com final trágico e apavorante. Quando conseguia conciliar um pequeno tempo de sono; era imediatamente desperta por seres que me insultavam e xingavam. Acusavam-me de suicida maldita e jogavam-me lama misturada com pedras. Insetos e anfíbios ajudavam a traçar o perfil horrendo dos anos que passei no umbral”, diz.

Umbral

Assim, segue: “Preciso escrever estas palavras para nunca mais me esquecer. “Com o fenômeno da morte, nós não vamos para o umbral, nós já estamos no umbral quando tentamos forjar as leis maiores da criação com nossas más intenções e tendências viciantes”.

“Tudo fica registrado num diário mental que traça nosso destino futuro, no bem ou no mal. O umbral não fora criado por Deus; ele é de autoria dos espíritos que necessitam de um autêntico e genuíno estágio educativo em zonas inferiores. Onde poderão se depurar de suas construções aleijadas no campo dos sentimentos e dos pensamentos disformes, mal estruturados e mal conduzidos por nossa irresponsabilidade, de mãos dadas com a imensa ignorância que nos faz seres infelizes e distantes da tão sonhada paz de consciência”, conta.

E então segue: “Alguém me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse há muito tempo. Eu identifiquei aquela voz e “temia” olhar para trás e confirmar minha impressão auditiva, era Cazuza todo de branco, como lindo enfermeiro, de cabelos cortados bem curtos e estendia suas mãos para que eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia”, diz.

Como Cazuza ajudou Cássia Eller

Assim, segue contanto: “Não consegui me levantar, porque uma enxurrada de lágrimas vertia dos meus olhos, como nascente de rio descendo a montanha das dores que trazia no peito. Meu ídolo ali estava resgatando e cuidando de sua fã, debilitada e muito carente. Ele cantou pequena canção e tive a capacidade de avaliar o que Deus havia reservado para aqueles que feriam suas leis e buscavam consolo entre erros escabrosos e desconcertantes”, diz.

Em suma, explica: “A misericórdia divina sempre conspira a nosso favor, nós desdenhamos do amor divino com nossas desatenções e desequilíbrios das emoções comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no ser imortal. Aprendi palavras boas”, teria dito.

Cássia Eller (Foto: Reprodução/Internet)

“Somente agora enxergo que sou espírito e que a vida continua e precisa seguir o curso natural das existências, como na roda-gigante: hora estamos aqui no alto; hora estamos aí embaixo encarnados. Daqui de cima, parece ser mais fácil compreender porque temos de respeitar as leis e descer num corpo físico para, igualmente, quando aí estivermos, conquistarmos, pelo trabalho no bem, a lucidez que explica porque há a reencarnação, filha da justiça divina”.

O final

Assim, então finaliza: “Após um tempo no campo reconfortante, fui reconduzida para um hospital onde me recupero até hoje dos traumas e cicatrizes que criei no corpo do perispírito. As lesões que provoquei foram muito graves. Assim, passei por várias cirurgias espirituais e soube que minha próxima encarnação será dolorosa e expiarei asma, deficiência mental e tuberculose”, diz.

“Mesmo assim, estou reunindo forças para estudar, pois sempre guardamos, no inconsciente, todos os aprendizados conquistados. Reencarnarei numa comunidade carente no interior do Brasil. E passarei por muitos reveses, para despertar em mim o valor da vida do espírito na pobreza e na doença crônica. Peço orações e a caridade dos corações que já sabem o que fazem e para onde desejam chegar. Invistam suas forças e energias espirituais em trabalhos de auxílio ao próximo e serão, naturalmente, felizes. Obrigada por me aceitarem como necessitada que sou!”, conclui.

O que você viu?

O que acontece no umbral?

Por fim, o umbral se apresenta como uma dimensão complexa e com muitos desafios no contexto Espírita. Em suma, não é simplesmente um lugar de tormento, mas um espaço de profunda reflexão e purificação espiritual.

Autor(a):

Eu sou Bianca Rayla, Administradora por formação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN e Redatora Web por amor e vocação. Apaixonada por cobrir o mundo das celebridades desde 2018, já passei por diversos sites do mundo do entretenimento. Apaixonada por música sertaneja e uma boa fofoca, faço matérias diariamente sobre os mais diversos assuntos, com foco nos artistas da Globo , os quais tenho grande admiração.Meu e-mail é: bianca.rayla@otvfoco.com.br Minhas redes sociais são:

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