Casablanca consegue fazer em pouco tempo o que a Record promete há anos

Cena de “Escrava Mãe” (Foto: Divulgação)

Finalmente estreou agora a pouco “Escrava Mãe”, nova novela da Record que depois de tantas vezes adiada teve seu início.

A trama que deixa mais forte a parceria da emissora com a produtora Casablanca surpreendeu pela qualidade com que foi produzida, superior inclusive, ao recente sucesso do canal “Os Dez Mandamentos”. Com ótimos cenários, belas locações, figurinos que vieram do exterior, ótima direção de Ivan Zettel além do texto ágil que contou a história de forma dinâmica, foram ótimos atrativos. A parceria com uma produtora terceirizada pode ser ruim para os atores, que reclamaram ultimamente e as dezenas de funcionários demitidos, mas mostra um grande avanço na produção, algo que o canal dos bispos tentam a anos com muita dificuldade e feita com louvor pela Casablanca.

Sobre atuações ainda é cedo para falar, mas o casal de protagonistas Gabriela Moreyra e Pedro Carvalho, além de Thaís Fersoza, Zezé Motta, Jussara Freire, Luiza Tomé e Luiz Guilherme prometem surpreender em seus papéis nos próximos capítulos. A abertura pode ser considerada umas das melhores já produzidas pelo Record nesses mais de 10 anos na produção de novelas.

Gustavo Reis demonstrou em “Dona Xepa” sua habilidade de emocionar em cenas simples, o que não fez nesse primeiro momento com uma novela que poderia usar e abusar desse artifício para conquistar o público. Um autor com grande potencial e que finalmente teve uma novela produzida com cuidado e à altura que seu texto, assim como qualquer outro autor merece.

Por Mauricio Freitas

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