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Fechamento de lojas e prejuízo milionário: Casas Bahia e Magazine Luíza vivem terror agora e expõem o culpado

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Casas Bahia e Magalu (Reprodução/Internet)

A Via anunciou uma forte necessidade de cortar gastos após fechar o segundo trimestre com um rombo de R$ 492 milhões.

Durante o último fim de semana, um tema de destaque nas discussões dos jornais de economia foi a situação delicada enfrentada pela empresa Casas Bahia. A Via, a empresa incorporadora que detém marcas como Casas Bahia, Ponto (anteriormente conhecido como Ponto Frio) e Extra.com.br, comunicou a necessidade de adotar medidas de redução de gastos após apresentar um déficit de R$ 492 milhões no segundo trimestre, além de uma dívida acumulada de mais de R$ 4,5 bilhões.

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A empresa já havia demitido mais de 6 mil funcionários desde o início do ano, e agora anunciou planos para mais cortes, o que impactará um número ainda maior de trabalhadores.

Entretanto, um aspecto que tem passado despercebido é a influência de um indivíduo nessa crise: Roberto Campos Neto, o presidente do Banco Central, que é responsável pela definição da taxa de juros.

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A Via alega que, em 2020, durante o auge da pandemia, recorreu a um empréstimo para manter suas operações. Naquela época, a taxa básica de juros, conhecida como Selic, estava em 2%, um dos níveis mais baixos já registrados.

Contudo, em 2021, essa taxa subiu abruptamente de 1,9% para 10,65%. Todas as dívidas contraídas durante esse período e indexadas à Selic viram seus valores dispararem.

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O impacto das decisões de Roberto Campos Neto Empresas que haviam tomado empréstimos durante a pandemia logo se viram pressionadas a cortar custos. A dívida da Via Varejo continuou a crescer à medida que os juros aumentavam. Em 2022, a taxa Selic atingiu um patamar ainda mais elevado, chegando a 13,65%. Somente após oito meses de governo Lula e uma considerável pressão, a Selic voltou a diminuir, embora ainda em um patamar moderado.

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A Via afirma que a dívida aumentou em uma proporção muito superior à receita, resultando em um desequilíbrio financeiro que levou às demissões e ao fechamento de lojas.

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No entanto, as Casas Bahia não estão sozinhas nesse cenário: muitos empresários endividados tiveram que encerrar suas atividades durante esse período. E quantos empregos foram perdidos como resultado das altas taxas de juros? São as famílias, as empresas e a economia como um todo que sofrem com as consequências das decisões de Campos Neto.

“A taxa de juros no Brasil dificulta o crescimento econômico, a criação de empregos e provoca um aumento do endividamento das famílias brasileiras. Com juros mais altos, os compromissos financeiros se tornam mais pesados, o que afeta diretamente o orçamento das pessoas”, afirma Vivian Machado, economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).

Luíza Trajano, presidente do Magalu, também expressou publicamente sua preocupação com as taxas de juros, que pressionam tanto os consumidores quanto os empresários.

“Sem um sinal, não seremos capazes de continuar. Quantas lojas já fecharam? Quantas pessoas perderam seus empregos? A desigualdade social é alarmante. O emprego é o que sustenta as pessoas. Gostaria de pedir, em nome dos brasileiros, que um sinal fosse dado. E não apenas 0,25 ponto percentual, pois isso é insuficiente. Precisamos de mais”, afirmou Trajano.

O que aconteceu com as Casas Bahia?

A empresa Via, detentora das marcas Casas Bahia e Ponto (anteriormente conhecido como Ponto Frio), divulgou um novo conjunto de estratégias comerciais na última quinta-feira, 10 de agosto. Esse plano contempla o encerramento de até 100 lojas ao longo do ano de 2023, além da dispensa de 6 mil colaboradores.

Informações retiradas do site Revista Forum.

Autor(a):

Cursando Relações Públicas na Universidade Anhembi Morumbi. Apaixonada por entretenimento e com passagens por outros sites como o AaronTuraTV, meu objetivo é informar com maior objetividade e clareza possíveis.

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