Um das maiores empresas de vendas do Brasil a Casas Bahia, vem passando por problemas sérios e tem fechado lojas para compensar baixos lucros
A Via, que administra marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), anunciou um plano de negócios novo que inclui o fechamento de até 100 lojas físicas ainda neste ano e a demissão de 6 mil funcionários. A informação foi divulgada no relatório de resultados da empresa. Hoje, a companhia tem 1.127 lojas em 550 cidades.
A Via registrou um prejuízo de R$ 492 milhões no 2º trimestre de 2023, após lucro de R$ 6 milhões no mesmo período em 2022, que foi o último lucro trimestral da companhia desde então.
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A companhia, que administra as marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), pretende adotar mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).
Loja da Casas Bahia (Reprodução: Internet)
Em nota, a empresa afirma que pretende reduzir os estoques em até R$ 1 bilhão. Além do encerramento das lojas físicas e das demissões, o plano de melhoria inclui a mudança no modelo de compras no carnê, que, de acordo com a empresa, 50% das compras feitas a prazo estão ligadas a esse tipo de forma de pagamento.
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Por que aas lojas estão sendo fechadas?
Dentre os principais então: A mudança no modelo de financiamento do crediário. De acordo com a companhia, 50% de sua exposição de crédito está ligada aos crediários (quando o cliente compra parcelado no carnê). Nestes casos, a Via paga juros ao banco para financiar o valor. Agora, pretende colocar a carteira de crediário no mercado de capitais;
Além de venda de produtos que não dão lucro à empresa serão feitas apenas no marketplace,
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Casas Bahia (Foto: Reprodução)
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O balanço também mostrou um resultado financeiro negativo de R$ 801 milhões e queda de 2,1% da receita na base anual, para R$ 7,49 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 469 milhões. Um recuo de 32,1% em comparação ao 2º trimestre do ano passado.
Já as vendas da Via, que administra marcas Casas Bahia, se mantiveram estáveis em R$ 11 bilhões, com alta de 9% no marketplace e queda de 1,2% nas vendas diretas ao consumidor.
