Diante o cenário de crise no varejo, o fechamento da megaloja da Casas Bahia deixou a muitos preocupados
No mercado há décadas, a Casas Bahia, sem sombra de dúvidas, é uma das maiores redes de varejo de móveis e eletrodomésticos do país. Entretanto, nos últimos dias, uma notícia a respeito do fechamento de uma das maiores lojas da companhia pegou a todos de surpresa.
O fato é que, a tradicional loja da empresa localizada na Praça Ramos de Azevedo, no centro da capital paulista, acabou fechando as portas. O local já era ocupado pela marca desde novembro de 2004.
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A parada das vendas no prédio em São Paulo, gerou uma preocupação por parte de muita gente, principalmente pela crise enfrentada no varejo que fi exposta no início de 2023, com pedido de recuperação judicial da Lojas Americanas.
“Quando vi o fechamento de uma loja emblemática da Casas Bahia, fiquei preocupado: pode ser sinal de que alguma coisa esteja acontecendo’, disse o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.
Ainda de acordo com o presidente, a crise deflagrada pela Americanas acabou contaminando o varejo, elevando a taxa de juros e com empresas que estão sinalizando ajustes nas operações e demissões. “Soube que houve avisos de cortes, mas ainda não tenho números porque as rescisões não foram transformadas em homologações”, disse ele.
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A Casas Bahia fechou loja?
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O prédio fechado pela empresa em São Paulo, estava sendo ocupado há 19 anos, onde no passado funcionou o icônico Mappin, primeira loja de departamento do País.
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Por meio de uma nota, a varejista justificou a decisão. “O movimento faz parte de um ciclo natural do varejo, de fechamento e abertura de lojas. Os colaboradores da unidade foram realocados em outras unidades”, disseram.
De acordos com informações de fontes, o aluguel do imóvel está estimado em R$ 700 mil. A Casas Bahia ocupava os 13 andares do prédio, equivalente a cerca de 12 mil metros quadrados.