Henry contou a mãe as agressões que sofria de Jairinho através de videochamada
Mais uma descoberta foi feita pela policia. Antes de morrer, o garoto Henry fez uma videochamada para a mãe, contando as agressões que vinha sofrendo do padrasto. O menino de apenas 4 anos de idade foi morto no dia 08 do mês passado.
O responsável pela morte de Henry, está sendo apontado o padrasto dele, o Dr. Jairinho, médico e vereador, que agredia a criança sem nenhum tipo de justificativa, a violência era tanta, que acabou ocasionando a morte do pequeno Henry.
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Por meio do seu depoimento, a babá da criança, Thayna de Oliveira Ferreira, contou ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, da Barra da Tijuca, no dia 12 de fevereiro, que a criança realizou uma videochamada para contar a mãe pessoalmente sobre o ocorrido. Thayna, que mentiu no primeiro depoimento, no dia 24, contou na segunda (13), à policia que não falou antes em relação as agressões, por medo do vereador e também por um pedido feito pela própria Monique.
Jairinho e Monique, vale dizer, estão presos desde a última quinta-feira (08). “Por chamada de vídeo, relatou à mãe as agressões sofridas, exatamente como havia feito à declarante, pedindo que Monique chegasse logo”, contou Thayna à polícia, de acordo com informações do Jornal Extra.
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AS AGRESSÕES
Ainda em seu depoimento, Thayna contou que presenciou pelo menos três vezes em que o garoto foi agredido. A primeira no dia 02 de fevereiro, quando Monique encontrava-se fora de casa, em uma aula de futevôlei. Na oportunidade, Henry foi chamado de mimado por Jairinho, e logo depois foi levado para o quarto do padrasto.
De acordo com Thayna, ele ficou meia hora com a criança no quarto. Henry então, relatou que não lembrava do que havia acontecido e que mais tarde a criança não quis brincar no parquinho e estava com o joelho doendo. De acordo com a babá, Monique, por sua vez, dizia que a criança estava inventando história.
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Já a segunda agressão aconteceu no dia 12 de fevereiro, quando a mãe de Henry saiu para fazer as unhas. À polícia, a babá contou que o vereador chegou em casa cedo e que foi recebido pelo menino com um abraço. Porém, depois disso, ele chamou o garoto para o quarto com a desculpa de que iria mostrar algo.
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Ela relatar que ouviu o garoto gritar por elas, porém, a porta estava fechada, e que elas não conseguiram entrar, e devido a isso, mandou mensagem avisando a situação para Monique. “Falou à declarante que Jairinho tinha dado uma “banda” nele e chutado. Que toda vez faz isso”, contou a babá em seu depoimento, que ainda disse que Henry não deixou ela lavar a sua cabeça durante o banho, pois, estava doendo.
Thayna então, contou que fez um vídeo do menino mancando e mandou para Monique, e que depois, a pedido de Monique, ela fez uma videochamada para falar com a criança. No momento, Henry falou pessoalmente para a mãe o que tinha acontecido. Monique então chega a dizer que irá colocar câmeras escondidas em seu quarto.
Ainda no mesmo dia, após a troca de mensagens, Jairinho ao retornar para casa, voltou a brigar ainda mais com Henry, dessa vez, na frente da babá, onde irritado, ele chegou a puxar Henry, mas não conseguiu. “Henry, o que falou para a sua mãe, você gosta de ver sua mãe triste com o tio? Você mentiu para a sua mãe?”, teria questionado o vereador, segundo a babá.
Mais tarde, ao voltar da manicure, Monique teria colocado a babá e a criança no carro e elas saíram para conversar. Em seguida, Monique teria voltado para casa e feito as malas, dizendo que iria para Bangu, onde a sua mãe morava. Mas, a babá contou que depois viu nas redes sociais, que na verdade, Monique foi curtir o carnaval com Jairinho em Mangaratiba.
A babá ainda disse que chegou a ver um raio-x no quarto de Henry, mas que a professora falou que tinha levado a criança ao hospital, mas nada tinha acontecido. Ela também contou que havia desistido de instalar as câmeras escondidas.